Segundo Marilza Ribeiro de Aguiar, a ação dos marginais teria ocorrido no intervalo em que a unidade escolar ficou sem guardas. O guarda que assumiu o turno por volta das 22h encontrou os armários dos professores arrobados e bastante danificados pela ação de vandalismo.
Ainda segundo a diretora, uma janela foi danificada e os materiais dos professores foram jogados e destruídos pelo pátio da escola.

Em entrevista a Secretária de Educação, Luzinete Tolomeu disse que as providências já foram tomadas e que a manutenção da secretaria já foi acionada para a recuperação dos prejuízos causados a unidade.

A unidade ficou sem guarda por conta da Circular 30642/2019, na qual o prefeito determinou que os guardas voltassem ao regime de 8 horas diárias, ao invés da escala 12 por 36 que anteriormente era praticada.

As informações colhidas com servidores da unidade, dão conta que a escola ficou sem guarda no período das 17h às 22h o que pode ter facilitado a situação do vandalismo.

O Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cáceres (SSPM), Fábio Lourenço, explicou que o foi sustado o decreto municipal 291 pelo motivo de não poder mudar o regime jurídico dos servidores públicos municipais por decreto e sim por lei votada na câmara municipal. Diante disso a câmara entendeu que é inconstitucional o decreto municipal e sustou o mesmo.

“Nós, enquanto sindicato, desde o início da discussão lá em 2014, estamos dando suporte a todas as ações que os servidores públicos municipais de Cáceres movem na Câmara Municipal, nós já havíamos nos manifestado sobre a preocupação com os prédios e unidades escolares do município, uma vez que ficarão sem ninguém no período noturno, horário em que atua a maioria dos mais de 300 guardas”, afirmou.

A Polícia Judiciária Civil de Cáceres investiga o vandalismo na Escola Municipal Benevides Lindote.