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20/11/2019 - 09:32

Mutilado, encontrado morto em Cáceres é identificado

A polícia civil de Cáceres divulgou na tarde desta terça feira, 19/11, a identidade da vítima encontrada morta com requintes de tortura, as margens de uma baía, no Bairro Jardim Imperial, na manhã de quinta feira, 14.

Segundo informações do coordenador da 1DP, o delegado Wilson Souza Santos, após o exame de papiloscopia (impressão digital), foi possível identificar a vítima de nome Edivaldo do Nascimento Ribeiro, de 31 anos, morador de Cáceres, que segundo a polícia o mesmo era usuário e possuía diversas passagens pela delegacia por pequenos delitos, entre furtos e outros, sendo que a sua última passagem foi na data de 05/10/2019, suspeito de ter furtado uma bicicleta.

A polícia informou ainda que após a sua identificação parte da familia foi ouvida na delegacia e disseram que não tem ideia quem seja o autor ou autores desse bábaro crime que ceifou a vida do mesmo.

"Não tínhamos contato com ele (Edivaldo), pois, grande parte da família mora em Cuiabá e desde a separação dos nossos pais o mesmo morava na rua e não mandava notícias, tivemos uma vida sofrida, estamos muito tristes com esse acontecimento", disse uma das irmãs.

Segundo o Dr. Wilson, o próximo passo agora é identificar o autor ou autores e a motivação do crime.

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O CRIME

Nesta manhã de quinta feira, 14/11, por volta das 09:00Hs, investigadores da divisão de homicídios da 1DP de Cáceres, receberam uma ligação anônima informando que havia um corpo em estado de decomposição as margens do Rio Paraguai, mas precisamente na Rua Valência, no Bairro Jardim Imperial.

Após a informação a equipe policial sob o comando do coordenador da 1DP, o delegado Dr. Wilson Souza Santos, imediatamente foral até o local e constataram a veracidade das informações, localizando o corpo do sexo masculino, sem roupas e nenhuma documentação, as margens da baía, onde o mesmo se encontrava com os membros inferiores desmembrados do corpo, em avançado estado de decomposição, na cabeça da vítima estava uma sacola plástica presa ao pescoço amarrada com uma corda de nylon de cor azul, aparentando que a vítima havia sido torturada.

Segundo os policiais o local é ermo e de difícil acesso, sendo que a casa mais próxima fica a uns 100 metros do local, os investigadores conversaram com alguns moradores da localidade, porém, até o presente momento não obtiveram nenhuma informação sobre a vítima nem as circunstâncias do crime.

Foi solicitado a presença da Politec e o IML que compareceram no local e realizaram os trabalhos de praxe.

Os policiais solicitam para quem possa ter um parente ou amigo desaparecido nesses últimos dias que compareçam na delegacia e comuniquem a identidade dessa pessoa para que possam fazer a devida identificação.

A divisão de homicídios investiga o caso.
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