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18/11/2019 - 13:02 | Atualizado em 18/11/2019 - 08:57

Efeito

O escândalo da ‘rachadinha’ na Câmara de Vereadores de Cáceres implodiu de vez a imagem dos vereadores e provocou o rompimento da vereadora Valdeníria Dutra Ferreira (PSDB), com PSB de vice-prefeita Eliene Liberato Dias. Ela ficou furiosa ao ser acusada de politiqueira pelo presidente do PSB cacerense vereador Jerônimo Gonçalves. A maré política não anda boa para Jerônimo. Com atuação governista na Câmara, ele passou a ser taxado de traidor pelo grupo político de Adriano Silva (DEM), antigo aliado.
 
Pivô

A Coluna apurou que o motivo da exoneração da maior defensora do prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB), foi o procurador geral, Bruno Córdova França, que tem substabelecimento dos poderes da prefeitura. Nelci Longhi teria discutido com o procurador o que irritou o prefeito. A outra baixa no staff é o advogado Maikon Oliveira que ocupava a Secretaria de Administração. No caso de Maikon, a saída faz parte de um enxugamento que o prefeito quer fazer no secretariado. A princípio fundirá Planejamento e Administração e Finanças com Fazenda, que ficará com Arli Monteiro. O advogado Gustavo Calábria comandará interinamente Planejamento/Administração. Do ponto de vista político com vistas ao ano que vem, Francis e Eliene perderam leais cabos eleitorais.
 
Fraca

Por falar em Eliene, se depender de pais e servidores da Educação, ela não se elege prefeita de Cáceres no ano que vem. Seu desempenho como secretária da pasta fui muito fraco. A pá de cal foi o tal bingo para comprar condicionadores de ar. A comunidade escolar fez a sua parte, mas ela não deu conta de instalar os equipamentos. Além disso, não teve capacidade de comprar kits escolares para os 12 mil estudantes da rede e não resolveu a questão dos motoristas do transporte escolar.
 
Endividamento

O tempo é o senhor da verdade. Quando assumiu a prefeitura de Cáceres há sete anos, o bilionário empresário Francis Maris (PSDB), passou a justificar a sua falta de capacidade em gestão pública, culpando o antecessor. Repetidas vezes, foi a mídia dizer que havia recebido uma dívida de R$ 30 milhões. Os números estão lá para quem quiser ver. Ele vai deixar o município no ano que vem com uma dívida superior a R$ 54 milhões. Quase o dobro do que diz que recebeu. Isso sem contar os inúmeros financiamentos de máquinas e equipamentos. Os próximos prefeitos não farão mais do que pagar contas. Isso sim é paixão em administrar. Isso sem contar os R$ 286 milhões de financiamento para a rede de esgoto.
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