Na mensagem feita pela gestão Francis Maris e Eliene Liberato, o prefeito diz que a Câmara vai decidir se o cidadão vai ter direito ou não ao saneamento básico. Porém o prefeito não contou que o projeto que deve ser aprovado pelos vereadores de Cáceres vai causar um endividamento de 24 anos para a Princesinha. Francis e Eliene nem quiseram responder qual o valor da parcela mensal, custo estimado de operação da rede de esgoto e o quanto isso vai ser repassado para a população aumentar o valor da taxa de água.

 

O maior problema é que a taxa de água deve aumentar em 230%, segundo o explicações feitas pelo vereador Cezare Pastorello. O vereador exemplificou o caso e deu dois exemplos práticos para falar sobre como o cacerense vai pagar essa dívida.

 

 

“O morador do Residencial Universitário, por exemplo, que foi autorizado pela prefeitura a ser construído, com quase mil casas, sem rede e tratamento de esgoto. Agora, para colocar a rede de esgoto, o morador vai ter que pagar duas vezes, porque ele já paga sua prestação da casa que inclui a fossa e agora vai pagar a rede de esgoto, que deveria ter sido feita com o residencial. O valor da conta de água vai sair de uma conta de água de R$ 53,00 para quase R$ 150,00 e vai prejudicar muitas famílias”, conta.

 

“92% das ligações de água em Cáceres pagam até R$ 40,00 de água, mais a taxa de coleta de lixo. Um aumento de até R$ 90,00 a mais para pagar o financiamento pode pesar muito para as famílias de baixa renda”, explica Cezare Pastorello.

 

O esgoto é necessário para o cacerense, porém, deveria ser custeado com recursos federais, estaduais ou até internacionais, como está acontecendo em Barra do Bugres, em que estão sendo usados recursos da China. Ou que seja feita a instalação parcial, onde a necessidade seja mais crítica.

 

Porém o prefeito e sua vice não tem forças políticas, ambos querem jogar para população toda a falta de apoio dos deputados, em especial do deputado federal Leonardo Albuquerque que não deve destinar emenda para a cidade para este fim.

 

A exemplo de Rubens Macedo, que na semana passada lotou a Câmara com parentes para apoiar na abertura de um processo de Conselho de Ética para evitar uma CPI, Francis segundo os bastidores tem pedido para que os parentes dos vereadores lotem as cadeiras da Câmara para que este presente de grego seja aprovado pro cacerense.

 

O projeto de financiamento que o cacerense vai pagar por 24 anos deve receber o voto de Sim da maiores dos atuais vereadores, já que a Autarquia é hoje um dos órgãos ao qual os vereadores mais recorrem para fazer seus assistencialismos.

 

 

Veja o vídeo divulgado por Francis nas redes sociais