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12/11/2019 - 08:58 | Atualizado em 12/11/2019 - 09:15

Maioria dos vereadores de Cáceres manobram para evitar investigação de ‘rachadinha’

Como era de se esperar, a tentativa de criação de uma comissão para investigar as denúncias de “rachadinha” na Câmara de Cáceres, contra os vereadores Rubens Macedo (PTB) e Wagner Barone (Podemos), está virando pizza.
 
Convocando os vereadores em uma reunião relâmpago, os vereadores governistas aprovaram, na semana passada, uma alteração do Regimento Interno, que na prática vai empurrar para a frente a criação da CPI.
 
Por conta dessa alteração, que tem que passar por dois turnos, o  Rubens simplesmente ‘patrolou’ o requerimento de abertura de CPI.
 
Durante a sessão de ontem, 11, foi negado o uso da palavra por várias vezes aos vereadores que pediam a votação imediata do requerimento e criação da comissão.
 
Não votou o requerimento, ignorou as questões de ordem suscitadas pelos vereadores e marcou uma sessão extraordinária para o dia 14, às 8h, horário que ninguém estará na Câmara.

O vereador Alvasir Alencar (PP) chegou a insinuar que os vereadores requerentes da CPI eram ‘cachorros que latiam muito, mas não mordiam’.

Os vereadores que defenderam a instalação imediata são Valdeníria Dutra (PSDB), Cézare Pastorello (SD), Cláudio Henrique (PSDB), Rosinei Neves (PV) e José Eduardo Torres (PSC).
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