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11/08/2019 - 06:27

Somente em julho, 4 novos casos de microcefalia é registrado em Cáceres

A cidade de Cáceres apurou 53 possíveis casos de microcefalia em julho de 2019. Os dados foram divulgados em um boletim da Secretaria de Saúde do Estado do Mato Grosso (SES-MT) na terça-feira (6).

Destes apenas 4 casos foram diagnosticados como microcefalia, outros 49 foram descartados, 1 provável e 4 estão ainda em investigação.

Ao todo, conforme o boletim, 427 casos foram registrados no Mato Grosso. De acordo com a SES-MT, até agora 40 mortes foram causadas pela doença. Um foi confirmada nesta semana, sendo registradas em Cáceres, segundo o Boletim Epidemiológico Nº 05 da SES-MT.

Após atualização das informações dos casos em investigações até a semana epidemiológica (SE) 31 de 2019, 9,36% (40) notificações referem-se a óbitos em Mato Grosso.

Destas 45% (18) correspondem a abortos espontâneos, fetos e natimortos e os 55% (22) a recém-nascido e crianças. As notificações concentraram-se no ano de 2016 (36), três em 2017 e uma no mês de abril de 2018.

Até o fechamento desta matéria não obtivemos o retorno da Secretária Municipal de Saúde de Cáceres, em relação as indagações a respeito das informações divulgadas no Boletim Epidemiológico Nº 05 da SES-MT.


NAS GESTANTES

O mosquito Aedes aegypti tem assustado as gestantes há alguns anos, quando o surto do zika foi relacionado a casos de microcefalia entre bebês cujas mães foram infectadas na gestação. Porém, esse inseto também ameaça a gravidez de outras formas.

A microcefalia pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias químicas e infecciosas, além de bactérias, vírus e radiação. Ela não tem uma única causa. Alguns exemplos são o vírus da rubéola, citomegalovírus, herpes, a toxoplasmose e alguns estágios da sífilis. Ela tem sido bastante associada também ao Zika Vírus, uma arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes Aegypiti.

 
QUAL A RECOMENDAÇÃO PARA AS GESTANTES?

O Ministério da Saúde reforça às gestantes que não usem medicamentos não prescritos pelos profissionais de saúde e que façam um pré-natal qualificado e todos os exames previstos nesta fase, além de relatarem aos profissionais de saúde qualquer alteração que perceberem durante a gestação.

Também é importante que elas reforcem as medidas de prevenção ao mosquito Aedes aegypti, com o uso de repelentes indicados para o período de gestação, uso de roupas de manga comprida e todas as outras medidas para evitar o contato com mosquitos, além de evitar o acúmulo de água parada em casa ou no trabalho. Independente do destino ou motivo, toda grávida deve consultar o seu médico antes de viajar.
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