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24/06/2019 - 10:47

Câmara decide nesta segunda destino político do vereador Dênis acusado de agredir a esposa

O destino político do vereador Dênis Maciel (Avante), acusado de agredir a esposa, em seu local de trabalho, no dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher-, será decidido, na sessão plenária desta segunda-feira, na Câmara Municipal. Caso seja considerado culpado, o vereador poderá ser penalizado com advertência, suspensão de 30 dias ou até perda do mandato.
 
Relator da comissão formada para apurar a suposta agressão, vereador Alvasir Alencar (PP) concluiu e entregou o relatório há mais de 10 dias. Porém, sugeriu à Mesa Diretora para que fosse colocado em plenário, para apreciação, na sessão desta segunda feira, porque ele estaria ausente na sessão passada.
 
Em contato com a reportagem ele disse que “eu pedi para ser apreciado na sessão desta segunda-feira, 24, porque faço questão de estar presente” disse afirmando que se fosse colocado em plenário na semana passada, ele estaria ausente. Além da vítima e do acusado, a comissão ouviu relatos dos policiais que atenderam a ocorrência e do comandante do 6º Batalhão de Polícia Militar.
 
De acordo com o Regimento Interno da Câmara, as investigações, com oitivas de testemunhas e diligências para coleta de provas deveria durar 30 dias, o que daria no dia 21 de abril. Passou de 90 dias, conforme a comissão, em razão de inúmeros depoimentos e diligências.
 
A comissão fez questão de ouvir os policiais e até mesmo o comandante da Policia Militar porque, ao se defender da acusação, o vereador Dênis, disse que não agrediu a esposa e que teria sido vítima de violência policial. Os policiais afirmaram, na ocorrência que, para não entrar na viatura da PM o vereador teria ameaçado os policiais com um pedaço de pau.
 
Dênis nega: “nada disso aconteceu. Eu não agredi e nem ameacei ninguém. E, sequer usei minha prerrogativa de vereador. Eu somente pedi a eles (policiais) para que me deixassem ir para a delegacia prestar os esclarecimentos, em meu carro, e eles não deixaram” afirmou.
 
Explicou que “a minha mulher chamou eles (policiais) para acalmar a situação, não para me agredir. Tanto é que ela confirma isso”. Dênis diz que o desentendimento entre ele e a esposa ocorreu porque ela estaria magoada por ele não ter saído com ela no Dia Internacional da Mulher.
 
Além do relator Alvasir Alencar, a comissão formada para apurar a suposta agressão é formada pelo vereador Domingos Oliveira dos Santos (PSC) e Elza Basto (PSD).  O vereador Vagner Barone (PTN) foi sorteado, mas teve sua participação barrada pelo vereador José Eduardo Torres (PSC). Torres arguiu suspensão de Barone, tendo em vista que ele já havia se manifestado, a favor do vereador, assim que o caso se tornou público.
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