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21/06/2019 - 11:44 | Atualizado em 21/06/2019 - 13:33

Com seu futebol altamente efetivo, o Palmeiras se firma como favorito aos títulos do resto do ano

Ainda estamos longe do final do ano, e assim também da conclusão dos principais campeonatos da temporada. Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Copa Libertadores ainda estão rolando, e só saberemos os campeões desses torneios nos últimos meses da temporada. Além disso, a Copa América realizada em solo brasileiro – interrompendo por um período de um mês as competições anteriormente mencionadas – vão tirar de foco os jogos de clubes que tem rolado até aqui.

Mas mesmo sem os holofotes no momento voltados aos clubes brasileiros, fica impossível tirar de foco o trabalho altamente efetivo do técnico Luiz Felipe Scolari em sua segunda temporada no Palmeiras. Trabalho esse que pode levar a mais um ano de glórias do time paulistano, incluindo até mesmo o título continental que não tem marcado presença no clube há 20 anos.

O ano pode até não ter começado da melhor maneira para o Palmeiras. Uma campanha pelo Campeonato Paulista sem muitos brilhos na fase de pontos culminou com a derrota por pênaltis na contra o rival São Paulo, que também não vinha bem no começo de temporada. A expectativa de eliminar o Tricolor Paulista, nem que tão somente pela força de um elenco superior ao dos adversários, não foi cumprida.

Entretanto, desde a amarga derrota na marca da cal em abril, o Palmeiras virou a chave. No Campeonato Libertadores, o Verdão já se impunha como time forte e favorito, conforme as expectativas do portal Notícias Futebol. E assim se segue o caminho também no Campeonato Brasileiro, onde o Palmeiras segue invicto.
As razões de tal efetividade vão bem além de um elenco que é, de fato, um dos mais caros do Brasil. Entretanto, como o próprio início de ano do Flamengo – o time que rivaliza com o Palmeiras pelo preço dos seus medalhões – mostra, não basta apenas um grande investimento na janela de transferências para transformar o favoritismo de um grupo vencedor de jogadores em troféus.

Tudo volta à escolha até aqui acertada de repatriar o desacreditado Felipão para solo brasileiro. Após um trabalho excelente no comando do time chinês Guangzhou Evergrande, levando o mesmo ao tricampeonato da principal liga de futebol do país e ao título continental da Ásia, o técnico estava “à deriva” por meses antes de assumir o Palmeiras na metade do ano passado. A partir do momento em que ele pegou o antigo posto de Roger Machado, o técnico comandou o clube à uma campanha invicta no Brasileirão, e à semifinal da Libertadores.
 
Agora a aposta é na conquista do título continental, ao lado da defesa do título do Campeonato Brasileiro no ano passado. O Brasil não vê um time ganhar o Brasileirão duas vezes seguidas desde o Cruzeiro em 2013 e 2014, e as chances do Palmeiras repetir o feito daquele time são bem altas.

Mas o objetivo principal continua sendo a reconquista da América. Felipão era o comandante do Palmeiras que ganhou o primeiro e até então único título do clube no torneio em 1999, e chegou bem perto de repetir o feito no ano passado. Agora mais uma vez com um elenco bem forte e conseguindo implementar um futebol sem muitas firulas, mas altamente efetivo, é bem capaz que ele repita sim aquele feito de duas décadas passadas – para a alegria dos palmeirenses.
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