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18/04/2019 - 11:44 | Atualizado em 18/04/2019 - 13:01

Prefeito diz que Cáceres é referência em Saúde, apesar de faltar médicos e leitos

Mesmo com falta de médicos e leitos, o prefeito de Cáceres (234 km de Cuiabá), Francis Maris (PSDB), avalia que a saúde do município é uma das melhores do Estado. Segundo ele, o problema está nos profissionais que não aceitam as condições exigidas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) para pagamentos dos plantões.

Ele explica que a prefeitura tem dado todo suporte ao Hospital Regional, que é gerenciado pelo Governo do Estado, por meio da compra de medicamentos. O gestor ainda relata que fez a doação de medicação do próprio bolso, e atualmente o executivo é quem banca maior parte de todos os medicamentos na cidade, tanto para o Hospital Regional quanto para o Hospital São Luiz e o Pronto Atendimento (PAM).

“Quando entrei na prefeitura não tinha medicamento, eu coloquei do meu bolso mais de R$ 100 mil em medicamentos, comprei e doei para prefeitura porque faltava , não conseguia fazer licitação. Hoje nós atendemos mais de 90% dos medicamentos. E temos então este trabalho, não só com o Hospital Regional, mas também com Hospital São Luiz nesta parceria. Francis destaca que vários pacientes ficam no PAM esperando atendimento de emergência.

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“Tem muita gente lá no PAM que é o nosso Pronto Atendimento de emergência que é ao lado do Hospital Regional. Muitas pessoas ficam ali esperando uma vaga para ser atendido”, disse ele.   Sendo assim, ele classifica que Cáceres como tendo uma das melhores saúdes de Mato Grosso.

“Então podemos dizer que a saúde do estado em Cáceres é uma das melhores, senão é ótima, mas podemos dizer que é boa e que atende toda região oeste, inclusive a Bolívia”.

Questionado sobre a falta de leitos e médicos, ele confirmou e disse que profissionais não querem desconto na folha de pagamento dos plantões. “Sim faltam leitos, sim falta médicos. Médicos é um problema sério.

Os médicos pediram para fazer uma lei, uma nova lei foi aprovada na câmara e aí eles não concordaram com o rendimento. Passamos para o plantão, foram lá reuniram comigo para o atendimento do Pam.Só que agora o Tribunal de Contas exige que se desconte o INSS e o imposto de renda deste plantão, e eles não querem”.    
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