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05/04/2019 - 15:15 | Atualizado em 05/04/2019 - 15:24

DEM quer colocar Adriano na Educação

O DEM  de Mato Grosso ainda não se deu por satisfeito quanto ao seu espaço dentro da gestão do também Democratas Mauro Mendes. E  mais ainda:  o DEM quer o comando da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

“Parece-me que está havendo alguma dificuldade na Educação e o governador poderia dar um choque de gestão”, observou o secretário-geral do DEM, no Estado, Júlio Campos.

E pela vontade de Campos, o partido já teria até o nome a ser sugerido  para comandar a pasta que, nesse começo da administração Mauro Mendes, é gerida pela professora Marioneide Kliemaschewsk: o do ex-reitor da Unemat, Adriano Silva que, inclusive, foi nomeado recentemente por Mauro Mendes como presidente da Fapemat (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso).

“O DEM gostaria de ter maior participação no governo, em cargos mais estratégicos. E o professor Adriano, presidente da Fapemat, é um nome preparado para ocupar, eventualmente, o cargo de secretário de Educação, que é uma pasta que o DEM sonha ocupar. Essa foi uma das poucas reivindicações que eu fiz ao governador, antes da posse”, destacou o democrata, que não especificou que dificuldade estaria tendo a atual secretária Marioneide.

“Lá ainda tem muita gente nos cargos de direção, que são do governo passado e do governo anterior ainda, quando o secretário era o Ságuas [Moraes, PT]”, emendou, acrescentando que, para esses cargos de direção, há atualmente nomes indicados pelos atuais aliados do governador, como MDB e PSD.

Para Júlio, a Seduc pode ser usada “tecnicamente e politicamente com mais força do que hoje, enfim, para cada cargo oferecido, nós temos três nomes para o governador escolher”.

Para o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), a reivindicação do  secretário-geral do Democratas “é justa”, mas, na comparação com  a atenção que era dada ao Democratas na gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB), da qual o DEM era aliado, a participação da sigla na gestão não está tão ruim, assim.

“Nós temos secretaria, temos diretoria, podemos ampliar sim, mas estamos bem mais atendidos e mais respeitados do que éramos no governo passado, quando não tínhamos nenhum cargo", concluiu Botelho.
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