Uma senhora de 69 anos foi detida em Cáceres (distante a 223Km de Cuiabá), suspeita de receptação de produtos furtados de um viveiro de plantas.

Tudo teria acontecido após a proprietária do viveiro descobrir na manhã deste sábado (30) ter sido vítima de furto durante a noite chuvosa de sexta-feira (29). Um casal de ladrões teria furtado diversas plantas do estabelecimento, entre elas orquídeas e palmeiras, plantas ornamentais de maior valor do viveiro.

Os policiais militares logo nas primeiras horas da manhã conseguiram prender o casal Adriano Luiz da Silva Sacramento (18 anos) vulgo “Adrianinho” e a Regiane Barros De Penha (23 anos), que durante as apurações dos fatos teriam informado o nome da pessoa para quem teriam vendidos as plantas.

De acordo com as informações contidas em boletim de ocorrência nº: (2019.97214), o casal de ladrões informou aos policiais que há dias vinham efetuando furtos no local, inclusive com pedidos específicos de plantas feitas pela receptadora, identificada pelas iniciais M. N. O. (69 anos), e que por estas últimas plantas, teria pago o valor de apenas 17 reais, fato que teria revoltados os dois ladrões.

De posse das informações, a PM encontrou as plantas em um estabelecimento comercial de propriedade da suspeita de receptação, sendo 11 mudas de plantas, que reconhecidas pela vítima como pertencentes ao seu viveiro, motivo pelo qual foram apreendidas e conduzidas ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania - CISC - juntamente com os autores do furto e a suspeita de receptação.

Segundo relatado aos policiais, na data de ontem, após o furto os dois suspeitos teriam se desentendido e entraram em vias de fato, e a suspeita Regiane Barros De Penha (23 anos) teria desferido um golpe de faca que atingiu a perna do suspeito Adriano Luiz da Silva Sacramento (18 anos) vulgo “Adrianinho”, em virtude de tudo isso o Adrianinho teria desferido um soco na sua convivente.

Após o registro da ocorrência, a suspeita de recepção foi solta mediante o pagamento de fiança, de 2 mil, já os demais envolvidos continuaram presos.