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28/03/2019 - 06:30

'Palhaço' suspeito de ameaçar contaminar com HIV pessoas em lanchonete foi solto em Cáceres

Está em liberdade um homem de 38 anos acusado de ameaçar contaminar pessoas com vírus do HIV em uma lanchonete de Cáceres. O suspeito havia sido detido pela Polícia Militar na última sexta-feira (22) depois de aterrorizar clientes em um ponto de açaí próximo a praça Major João Carlos.

De acordo com o delegado da Polícia Civil Wilson de Souza Santos o rapaz foi liberado porque é o previsto em lei. "Eu analisei o caso como sendo ameaça porque não houve nenhum ato concreto. Então o procedimento é fazer termo circunstanciado. Depois que ele se acalmou, assinou o compromisso de comparecer ao juizado especial e foi liberado."

Mais tarde no mesmo dia a PM foi acionada pra ir em um posto de combustível verificar uma situação porque o mesmo homem estava incomodando no local, mas o suspeito não foi mais encontrado.

O rapaz teria ido até a lanchonete no fim da tarde da sexta-feira vestido de palhaço e ameaçou contaminar com o vírus HIV pessoas e inclusive crianças que estavam no local. Segundo a PM ele apresentava cortes nos pulsos e ofendeu a dona do estabelecimento comercial. 

No momento em que a polícia chegou ao local o suspeito já não estava mais, foi então que a guarnição resolveu fazer buscas por ele e o-encontrou próximo ao Ganha Tempo da cidade. "Ele estava nervoso e então nós mandamos o suspeito parar e entrar na viatura, não foi necessário o socorro médico, ele foi conduzido ao CISC e ficou à disposição da Polícia Civil" contou o sargento Sérgio Guilherme.

Ainda segundo a polícia militar o homem trabalha em semáforos e as vezes é contratado para festas infantís. Na delegacia ele relatou que havia feito o consumo de bebida alcoólica naquele dia. O suspeito tem passagens pela polícia no estado de Rondônia.

O delegado Wilson Santos orienta a população a ficar atenta. "Se alguém se deparar com o rapaz repetindo essa atitude e colocando em risco outras pessoas chamem a polícia. Só assim nos podemos acionar o judiciário e quem sabe, se for necessário, conseguir uma internação compulsória para o rapaz".
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