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10/03/2019 - 18:02

Ninhada de 12 jararacas são encontradas em Escola

Uma ninhada de, pelo menos, 12 filhotes de cobras jararacas, foi encontrada, no fundo da escola estadual Doutor Leopoldo Ambrósio Filho, no bairro DNER. Os animais foram descobertos por presos da cadeia pública de Cáceres, que trabalham no Projeto Escola Limpa. As serpentes, entre 30 e 40 centímetros, foram encontradas durante um trabalho de limpeza realizada nos fundos da escola que estava tomado pelo matagal.

De acordo com a “Wikipédia”, no Brasil existem mais de 392 espécies de cobras, sendo apenas 63 consideradas peçonhentas. A jararaca é uma delas. As fêmeas são vivíparas, produzindo de 12 a 18 filhotes por vez e os nascimentos ocorrem na estação das chuvas. Elas são apontadas como causadoras de centenas de acidentes com animais com altas taxas de morbidade e mortalidade em vários países, inclusive, o Brasil.
A descoberta causou espanto e preocupação.

Espanto porque ninguém imaginaria que, tão próximo de centenas de alunos e professores circulando diariamente pelo quintal pudesse descobrir a ninhada e, preocupação porque foram encontrados apenas os filhotes, o que se subentende que os pais das serpentes podem estar próximos. Após recolher os animais eles foram deixados em um matagal distante do local.

Escola Limpa
O projeto “Escola Limpa” liderado pela direção da cadeia pública vem sendo desenvolvido em parceira com a prefeitura e órgãos públicos estaduais. De acordo com o diretor da cadeia, Welton Dias Ribeiro, além de colaborar com a limpeza nas escolas e demais órgãos públicos, a ação contribui para remissão de pena. A cada três dias trabalhados o presidiário diminui um dia na sua pena.São escolhidos reeducandos que já cumpriram parte da pena e que considerados de bom comportamento.

Welton explica que o ano passado foram realizadas limpezas em 18 locais. Diz que por meio de atividades laborais, em prédios e espaços públicos, os reeducandos, vão vencendo tabus, se reintegrando à sociedade, e acima de tudo, se preparando para o convívio social, após o cumprimento de suas penas. “Com esse projeto mantemos os reeducandos em atividade, buscamos trabalho para que eles possam se ocupar e cooperamos com os órgãos públicos que necessitam dessa prestação de serviço, ou seja, estamos colaborando com a sociedade”.
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