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26/02/2019 - 16:11 | Atualizado em 26/02/2019 - 16:23

Governo transfere 1 milhão para hospitais filantrópicos, mas esquece de Hospital Bom Samaritano em Cáceres

O Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), repassou neste mês de fevereiro (Portaria N° 034/ 2019), ao Fundo Municipal de Saúde de Cuiabá e de Rondonópolis, a sétima parcela no valor de R$ 1.562.246,26 (um milhão quinhentos e sessenta e dois mil duzentos e quarenta e seis reais e vinte e seis centavos).

O montante é distribuído entre o Hospital Santa Casa de Rondonópolis (R$ 303.075,77), Hospital do Câncer de Mato Grosso (R$ 303.075,77), Hospital Geral Universitário (R$ 303.075,77), Hospital Santa Casa de Cuiabá (R$ 303.075,77), Hospital Santa Helena (R$ 303.075,77) e o Instituto Lions da Visão (R$ 46.867,39).

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, destacou que “também estão sendo realizadas as transferências de recursos para auxiliar o pagamento das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) relativos ao mês de novembro dos municípios; de recursos para atenção básica relativa ao mês de janeiro; e uma série de outros auxílios aos municípios e consórcios intermunicipais de Saúde”.

Os recursos repassados aos Hospitais são provenientes do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal de Mato Grosso (FEEF|MT), em cumprimento à Lei (10.709 de 28.06.2018), de 28 de junho de 2018.

História
 
O Hospital O Bom Samaritano foi fundado em 1972 pelos Freis Holandeses, em missão religiosa em Cáceres.
 
Prestou atendimento dermatológico a pacientes carentes de várias cidades de Mato Grosso, Rondônia e até da Bolívia.
 
Até o ano de 2005 contou para sua manutenção com recursos do SUS, apoio da comunidade, mas principalmente com apoio financeiro da Fundação Memisa da Holanda.
 
Já em 2006, sem o apoio da Holanda, o hospital passou por situações de emergência e com risco de encerramento dos trabalhos por falta de recursos financeiros, fato que levou o então presidente Frei Gumaru, preocupado, frente as dívidas que se acumulavam, chamar a sociedade organizada para que juntos encontrassem um meio de mantê-lo ativo. Não conseguiu.
 
Mas recentemente, a mudança da politica nacional do tratamento de doenças tropicais, acabando com as internações, fez o hospital perde a sua finalidade. O Estado e a prefeitura deixaram de ter a obrigação de contribuir com a manutenção do hospital já que isso ficou sob competência exclusiva do SUS.
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