A família de Larissa Vitória Leite Ferreira, de 19 anos, ferida após um acidente em Cáceres (MT), no domingo dia 10/02 na Rua das Maravilhas denunciam com um sentimento de revolta, a falta de apoio dos envolvimentos quanto à saúde da jovem e a demora nas investigações. O acidente ocorrido envolve o ex-secretário de saúde, Roger Pereira e a sua namorada Júlia dos Santos Memória, 23 anos, que seria a condutora do carro que atingiu a motocicleta em que a vítima se encontrava.

Os parentes criticam a liberdade dada à condutora Júlia dos Santos Memória, de 23 anos, suspeita de dirigir bêbada e provocar a colisão contra a traseira de uma motocicleta onde estava a jovem Larissa, apesar dela ter confirmado que ingeriu bebida alcoólica e segundo a Polícia Militar, no momento do acidente apresentar odor etílico e olhos vermelhos. No boletim de ocorrência não consta o nome do ex-secretário de saúde, apesar dele ter confirmado a reportagem que também estava no veículo. O carro, um Ford Focus ano 2012, que atingiu a motocicleta está em nome de Expedito Mauricio Pereira, pai do ex-secretário.

Segundo os relatos da condutora contidos no Boletim de Ocorrências (2019.44342) da Polícia Militar, a mesma seguia pela via quando foi ultrapassada pela motocicleta e que freou bruscamente, não sendo possível evitar a colisão na traseira da moto. Porém, vídeos que circulam nas mídias sociais desmentem os relatos da condutora, e mostram que a mesma não conseguiu frear o veículo. Júlia dos Santos Memoria, foi presa na ocasião, porém pagou a fiança e foi liberada no dia seguinte ao acidente.

Procurado pela Cáceres Notícias, Roger lamentou o acidente, e afirmou por meio de nota, que ele e sua namorada sentem profundamente pela fatalidade ocorrida e que entendem o desespero dos familiares.

“Eu já passei por uma situação assim e sei bem como é. Porém, precisamos resolver tudo dentro das vias da legalidade, e é o que está sendo feito, pelo menos de nossa parte. Estamos em contato diário com funcionários do hospital que nos atualizam sobre a evolução da paciente;”, afirmou Roger.

Segundo a tia da vítima, Neli Leite dos Santos, a informação de que os dois envolvidos teriam sido solícitos com a vítima, é uma mentira, nenhuma ligação foi feita durante esses 15 dias, e nenhuma assistência foi prestada à Larissa.