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11/02/2019 - 20:14

Servidores param nesta terça-feira em MT

Os servidores estaduais de pelo menos cinco categorias vão paralisar as atividades por 24 horas nesta terça-feira (12). Eles ainda promoverão uma série de atos na capital e no interior do Estado.

Entre as categorias envolvidas no ato, estão dos professores e dos servidores da área da Saúde. Servidores da Sema também vão aderir ao protesto.

Os trabalhadores reclamam do parcelamento do salário de janeiro e do 13º de 2018. Ele ainda pedem garantia ao pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e o não reajuste da contribuição previdenciária.

Em Cuiabá, a concentração será na frente do Tribunal Regional do Trabalho  (TRT), no Centro Político Administrativo, às 14h. A ação ainda deve acontecer em cidades polos no interior.

Conforme o Fórum Sindical, os servidores da Segurança Pública não confirmaram a paralisação, mas farão assembleia. Pela legislação, a Polícia Militar é proibida de fazer greve.

Entre os que já anunciaram a paralisação, estão o Sindicato dos Servidores do Meio Ambiente de Mato Grosso (Sintema), Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig), Sindicato Servidores Públicos do Desenvolvimento Econômico Social (Sindes), Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso (Sisma) e o Sindicado dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep). 

“Não aceitaremos mais atrasos. E mesmo se alguns receberem por faixa, o espírito de solidariedade da nossa categoria será o diferencial de todos na luta por mais respeito. E diante disso os quase 6 mil servidores públicos da Saúde deliberaram pela construção da greve por tempo indeterminado”, disse o sindicalista Oscarlino Alves, presidente Sisma.

Nesta segunda-feira, o Governo pagou até R$ 5,2 mil para todos os servidores públicos ativos e inativos. Ainda estão previstos pagamentos em mais duas datas, com a conclusão da folha somente em 25 de fevereiro. Além disso, os servidores que não receberam o 13º salário em 2018, terão a 2ª parcela paga em 28 de fevereiro.

Na última semana, o governador Mauro Mendes (DEM) sancionou medidas que visam o equilíbrio financeiro do Estado. Alguns dos pontos não agradaram servidores.

Um dele é acerca da concessão da RGA. Com a nova legislação, a correção salarial fica condicionada à existência de capacidade financeira do Estado. 

Entre as medidas de Mendes que desagradam aos servidores, estão a alteração nas regras do MT Prev e a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) Estadual.

Ainda é alvo de demanda o escalonamento salarial, que vem sendo praticado pelo Executivo desde o ano passado.
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