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09/07/2018 - 12:52 | Atualizado em 09/07/2018 - 12:59

Burrice

O prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB), e seu grupo político, definitivamente não tem futuro. Mesmo eu alertando aqui que a briga com o vereador Cézare Pastorello (SD), só vai beneficiar o parlamentar e prejudicar a pré-candidatura à estadual do Xodó Claudio Henrique (PSDB), o prefeito obrigou a vice-prefeita Eliene Liberato Dias (PSDB), como presidente do diretório municipal, a pedir a exclusão de Pastorello da CCJ, comissão mais importante da Câmara e que tem impedido o prefeito de encabrestar de vez o Legislativo. Errou. Não precisava. Era só pedir para a Valdeniria Dutra (PSDB), que é líder, solicitar a posse do suplente por conta da saída de Pastorello do PSDB, é regimental.
 
Coxinha
 
Prometi que não ia falar muito do prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB) nesta Coluna, mas não tem jeito. Queria dividir com vocês uma análise. Em um momento em que temos o risco eminente de ficarmos sem deputados na Assembleia e na Câmara Federal, não seria coerente trabalhar para eleger os que tem mais densidade eleitoral. Antes de virar político, lembro que Francis, ao lado do hoje vereador Valter Zacarkim (PTB) integrou o movimento do Voto Útil que tinha essa filosofia. Mas, o tempo é o senhor da verdade. Hoje Francis, por interesse pessoal e não coletivo, está impondo uma candidatura inviável, e Zecarkim, insiste em uma pré-candidatura que só irá contribuir para ficarmos sem deputados. Como diz o ditado, ‘quer conhecer de fato uma pessoa, dê poder a ela’.
 
Enxurrada
 
É preciso ser justo e dizer que não são só os políticos de Cáceres que são meia boca. Para vocês terem uma ideia, a região sudoeste, assim como o médio norte, tem uma enxurrada de pré-candidatos, especialmente a deputado estadual. Na semana passada, até o empresário Nelson Friozzi dono da Hiper JN, se lançou pelo PR de Mirassol D’Oeste. Em Mirassol e Tangará eu não sei, mas em Cáceres se não elegermos ninguém, a culpa será do prefeito Francis Maris (PSDB), da Câmara de Vereadores e do deputado estadual doutor Leonardo (SD). A Câmara porque tem ao menos cinco pré-candidatos que não têm espelho em casa, e o prefeito e o deputado porque são duas lideranças políticas meia boca. Nesta hora é que dá uma saudades de PH.
 
Contra
 
Por falar nisso, o deputado estadual doutor Leonardo (SD), está encerrando a curta carreira, com a marca de traidor e incompetente. Para quem não sabe, em prejuízo aos candidatos à estadual de Cáceres e região, ele e sua gangue estão trazendo milionários da política do Estado para ‘garimpar votos’. Para se eleger a federal, não tem escrúpulos. Além de Nininho (PSD) e Guilherme Maluf (PSDB), que são da base do caloteiro do Pedro Taques (PSDB), a turma de Leonardo está trabalhando para Romoaldo Júnior (MDB) que está com Wellington Fagundes (PR) e para o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), que está com Mauro Mendes do DEM. Por falar em prostituição política, a imagem do prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB) ao lado dos pré-candidatos a federal, Leonardo e Ezequiel, na inauguração do PSF do Caramujo que Pedro Henry conseguiu, retratou bem o nível político dos três. Por isso, dois vão para casa no final do ano e um em dezembro de 2020.
 
Perigo
 
Eu já fiz este alerta aqui em função do comportamento explosivo do meu irmão de fé, vereador José Eduardo Torres (PSC), mas não custa repetir por conta de um episódio ocorrido na manhã da última sexta-feira, 6, na Câmara de Cáceres. A maioria dos assassinos, matam por medo e para se defender. O vereador Denis Maciel (AVANTE) metido a valentão, tentou partir para o braço com o vereador Valter Zacarkim (PTB), depois do colega ter afirmado que ele não iria tomar partido dos salgadeiros da Praça da Feira, que estão sendo ameados de despejo pelo prefeito Francis Maris (PSDB), porque o irmão de Denis é Coordenador do Pronto Socorro Municipal. Além de morte, esse tipo de comportamento dá cassação por quebra de decoro parlamentar, para quem não sabe.
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