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11/06/2018 - 12:18 | Atualizado em 11/06/2018 - 10:11

Sem vergonhas

Não há outras palavras para descrever a atitude da classe política de Mato Grosso e de Cáceres, por ocasião do Festival de Pesca. Com um cara de pau sem tamanho, eles desfilaram pela cidade, cheia de obras inacabadas e promessas não cumpridas. Uma verdadeira gangue de corruptos esteve na cidade requentando promessas eleitoreiras em um ato de desrespeito a população. A parte triste desta história foi ver o deputado estadual doutor Leonardo (SD) e o prefeito Francis Maris (PSDB) e suas equipes, fazendo sala a esse lixo político. Porém, o destino de se encarregou de colocar as coisas no seu devido lugar. A corja foi recepcionada e ciceroneada pela ralé da política da cidade, sustentada por Leonardo. Entre os vários oportunistas que estiveram em Cáceres por ocasião do Festival, estavam os caloteiros ‘Mini Collor’, Guilherme Maluf (PSDB) e investigados e acusados de corrupção, entre eles, o senador Wellington Fagundes (PR), Romoaldo Júnior (MDB) Ezequiel Fonseca (PP) e Nininho (PSD), que esteve a reboque do ex-prefeito cassado seis vezes, Ricardo Henry. Entre os prostitutos políticos que também aproveitaram o evento para arrebanhar cabos eleitorais, estava o ex-secretário de Turismo, Luiz Carlos Nigro. Alguém se lembra de algo que ele fez para Cáceres?
 
 Chega
 
Quero parabenizar o esforço do secretário de Turismo de Cáceres, Júnior Trindade e sua equipe pela realização do Festival de Pesca deste ano. Como muitos antecessores, apesar do desejo de fazer o melhor, eles não conseguiram. Não porque não tenham capacidade, é porque evento é coisa para profissional. Vou dar só dois exemplos que ilustra bem isso. Não proibir a circulação de veículos na área do evento no momento da pesca infanto juvenil foi criminoso e deixar centenas de pais e crianças esperando o Parque de Diversão abrir para poderem desfrutar gratuitamente, foi desrespeitoso. Vou repetir algo que já falei neste espaço em outras ocasiões. A prefeitura não pode mais fazer o papel de promotora de eventos. Ela só tem que promover ações políticas e educativas para que o evento atinja seus objetivos que é gerar emprego, renda e bem estar social. Infelizmente sob o comando do prefeito Francis Maris (PSDB), isso não acontecerá, ficando como desafio para os gestores que irão assumir o município a partir de 2020. Chega de amadorismos. Gestão pública é para quem entende de gestão pública, ‘e vender coxinha é para quem entende de vender salgados’.
 
Inércia
 
Se alguém acha que vai mudar alguma coisa na da Unemat com a eleição de Rodrigo Zanin para reitor, pode ir tirando o cavalo da chuva. Assim como a maioria que passou pelo comando da Universidade, ele não é e não tem perfil de gestor. Não adianta achar ruim, mas vou repetir, lugar de professor é em sala de aula. Até ele descobriu como funciona a Unemat já acabou a gestão. É mais um curioso na função. Uma pena.
 
Justiça
 
Por falar em Unemat, este ano vão se formar os primeiros 18 médicos. Gostem ou não dele, mas é preciso reconhecer que se não fosse o ex-deputado Pedro Henry isso jamais aconteceria. Uma pena que ele é corrupto!
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