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17/04/2018 - 17:20 | Atualizado em 17/04/2018 - 18:28

Poder

O prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB), mostrou recentemente o poder do dinheiro. Conseguiu se livrar da ação por prevaricação na Operação Fidare na qual mandou para cadeia vários inocentes. O livramento é o fim de uma bem elaborada manobra jurídica feita por um dos advogados mais caros de Mato Grosso, que inteligentemente subiu para a segunda instância a ação para obter foro privilegiado para o prefeito até que ele conseguisse ser retirado da ação. Conseguiu. Enquanto isso, mais de duas dezenas de pais e mães de família, que até o momento sequer foram julgados, estão com contas bloqueadas, humilhados e doentes. A maioria sem envolvimento direto no suposto esquema. A eles deixo uma sugestão. Sem o menor ressentimento, entrem com uma ação alta por danos morais contra a pessoa do prefeito e também contra a pessoa física de Francis Maris. Também o acionem criminalmente. Gente como o Francis só sente dor quando meche no bolso deles.
 
Vapor
 
O deputado doutor Leonardo (SD) está animado com a pré-campanha para deputado federal. Tem fechado vários apoios. Em troca de apoio em Cuiabá e Várzea Grande, se afastou da Assembleia para abrir espaço para Jaja Neves. Semana passada trouxe a Cáceres o deputado Romoaldo Júnior (MDB) o rei das lotéricas que é de Alta Floresta. Rico, veio garimpar votos. Romoaldo vendeu a lotérica em frente à prefeitura para Leonardo. Em Cáceres, Leonardo ao que parece vai duelar com o Oncologista Eduardo de Lima (PSD), que é candidato à federal.
 
Pari gato
 
A enxurrada de pré-candidatos à deputado estadual em Cáceres tomou um pau da sociedade na semana passada. Vereadores citados como pré-candidatos foram massacrados no Facebook e em grupos de whats. A batida foi tão violenta que vários deles foram a público dizer que não candidatos, entre eles Elza Bastos (PSD) e Creude Castrillon (PODEMOS). Já Valter Zacarkim (PTB), Valdeniria Dutra Ferreira (PSDB) e José Eduardo Torres (PSC), disseram que abrem em favor de quem tiver mais chances. Já Rosinei Neves (PV), Claudio Henrique (PSDB) e Denis Maciel (PODEMOS), não abriram a boca. No caso especifico de Zacarkim, espero mesmo que ele tenha esta postura pois na época do voto útil ele foi um dos que mais lutou para que candidatos sem voto não atrapalhassem os que tinham mais chances. A falta de um deputado atuante por Cáceres já pode ser vista recentemente. Sem Adriano Silva (DEM), que perdeu a condição de titular, e Leonardo (SD), que abriu vaga para Jaja Neves, passou fácil em primeiro turno a Lei que visa fundir os cartórios do 2º e 3 ofício.
 
Comum
 
A minha decisão de deixar o PTB, que gosto tanto, vem sendo maturada desde que o canalha do Chico Galindo, presidente estadual do partido, ‘vendeu’ o PTB para o prefeito Francis Maris (PSDB) na eleição municipal passada. Um grupo de membros histórico, assim como eu, formado por Miguel Duarte e Santos Egues, chegou a conversar com ex-vereador Josias Modesto para assumirmos o partido com a sua saída. Modesto foi a Cuiabá, comunicou o diretório que a militância iria assumir a legenda, mas como é comum na política do País, os canalhas em Cuiabá patrolaram a gente aqui em baixo. Por conta disso, sou solidário ao vereador Rosinei Neves (PV), que protestou contra o diretório estadual que fez a filiação do ex-prefeito Túlio Fontes sem consultar a executiva municipal. Conheço o Túlio e sei que não fez isso para tomar o partido em Cáceres. De última hora, acabou tendo que ceder ao sistema político onde as coisas são feitas de cima para baixo. Ou vocês acham que Francis consultou o PSDB de Cáceres para saber se ele o aceitava. O mesmo em relação ao Adriano no DEM e o Leonardo no SD. A diferença é que como são pré-candidatos, não podem criar confusão com quem já está no partido, tem que ‘ciscar para dentro’. Porém, é preciso dizer que eles ganharam carta branca para serem ‘donos do partido’, apenas não quiseram, por enquanto. Por isso que admiro o PT, apesar das lambanças de algumas das suas figuras proeminentes, lá a coisa não é assim não.
 
Café
 
Conversando na semana passada com o colega e ex-vereador Edmilson Campos (Café no Bule), ele relatou que a filiação de Cézare Pastorello no SD do deputado doutor Leonardo, pode ser a repetição da jogada que interrompeu sua carreira política. Café disse que assim como fez para seduzir Pastorello, Leonardo também o atraiu com a conversar de que seria oposição a Francis, porém fez ao contrário mantando o seu discurso de oposição. Café ainda fez um alerta. O projeto de Leonardo de ser federal, é  que ele deseja ser o novo Pedro Henry. Virar o cacique político da região. Bom, várias das caracteristicas de Henry ele já tem, inclusive a profissão, só falta a melhor delas, né.
 
Estrelou
 
Sabe aquele ditado, ‘quer conhecer uma pessoa, dê poder a ela’. O vírus da 'mosca azul', para que afetou o humilde menino de Horizionte D'Oeste. Fico triste porque sinceramente achei que ele jamais se deixaria contaminar pela política. Mas infelizmente, todos nós temos defeitos de caráter que costumam aflorar intensamente quando deixamos expostas as nossos fraquezas. Pilhado por um homem cruel, colocou seu lado soberbo para fora, e anda se achadno deputado estadual e prefeito. Quando mais alto, maior a queda. Não queria admitir, mas a maioria dos que aparecem diariamente na televisão são prodígios da ‘mosca azul’. Graças a Deus, sempre tive espelho em casa.
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