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09/04/2018 - 15:32 | Atualizado em 09/04/2018 - 16:25

Bagunça

Graças a cabacice do prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB) e do deputado estadual doutor Leonardo (SD), os riscos de Cáceres ficar sem representação política na Assembleia Legislativa a partir do ano que vem, aumentaram assustadoramente. Mais perdido do que cego em tiroteio, o prefeito, que acende uma vela para Deus e outra para o diabo, e é mais falso politicamente que tábua de andaime, errou ao oferecer apoio para um monte de gente em troca de um segundo mandato e agora está se ridicularizando na mídia quase todos os dias ao anunciar apoio a candidatos diferentes. Para se reeleger, prometeu apoio este a ano a Túlio Fontes para estadual. O mesmo fez com o imaturo do Leonardo. Já tinha feito isso e não cumpriu com Adriano Silva (DEM). Depois foi para a mídia dizendo que iria apoiar Cézare Pastorello (SD) para federal e Claudio Henrique (PSDB) para estadual. Na semana passada, voltou à mídia de novo desta vez para dizer que apoiará Leonardo para federal e Claudio Henrique (PSDB) para estadual. Se já não bastasse Francis, Leonardo também fez inhaca e ainda sujou meu federal e os meus irmãos do SD de Cáceres. Numa infantilidade sem tamanho, Leonardo, que acabou de entrar no SD, jurou fazer dobradinha com Pastorello para estadual, esquecendo do acordo com Francis para apoiar Claudino Henrique. Nessa bagunça toda, a única coisa que me deixou chateado é que Pastorello pode ter jogado fora a segunda chance de chegar a prefeitura com facilidade. Mas, o cômico foi ver o prefeito ir para imprensa pregar o voto útil, depois de promoter e ter lançado um monte candidatos.
 
Alívio
 
Enquanto Claudio Henrique (PSDB), Leonardo (SD) e Cézare Pastorello (SD), estão acelerando ladeira abaixo, Adriano Silva (DEM) e Túlio Fontes (PSB), caminham de forma inteligente. Adriano fechou uma dobradinha com o Oncologista Eduardo de Lima que acaba de se filiar ao MDB para disputar uma vaga de deputado federal. Se as articulações de Adriano estão boas, as do ex-prefeito Túlio Fontes, teve uma ‘tacada de mestre’. No último dia para definir o partido para eleição deste ano, ele rejeitou convites do PTB, PDT e do PRB para ingressar no PV. E não foi só ele. O PV filiou ainda Jaqueline Guimarães, mulher do ex-prefeito de Várzea Grande, Wallace Guimarães, e o deputado Oscar Bezerra. Vai eleger deputados estaduais com certeza.
 
Surra
 
Falando em Leonardo e Eduardo de Lima, na semana passada, Leonardo reuniu voluntários das campanhas de câncer em Cáceres para envenená-los contra Eduardo e um grupo de ortopedistas que tiveram contratos com o Regional rompidos com a troca de gestão da unidade. Mostrou uma auditoria que sequer foi oficializada, supostamente afirmando que Eduardo e os ortopedista lesaram os cofres públicos. Já disse uma vez, mas não custa lembrar. Se Eduardo e os ortopedistas fizeram algo de irregular, que assumam a responsabilidade e arquem com elas, o que não é admissível, é que um profissional da mesma área, de forma antiética e invejosa, busque obsessivamente, atacar e prejudicar colegas. Observando essa situação, vou antecipar uma coisa que pode acontecer a qualquer momento. Não se surpreendam se a qualquer momento Leonardo tomar uma sova dos colegas quando estiver perambulando por Cáceres. Anotem, depois me falem.
 
Ama?
 
Fechando o prazo para filiações e troca de partidos para a eleição deste ano, como sempre, Cáceres amanheceu com uma enxurrada de pré-candidatos a federal e a estadual. A maioria abandonou o discurso de amor e união pela cidade e está de olho apenas no seu umbigo. O pior disso tudo é que a maioria esmagadora não tem as mínimas chances. A lista para federal tem Alessandro Cintra (Xinxarra) (PPS), doutor Leonardo (SD), Pastorello (SD), Nilson Magalhães (AVANTE) e Eduardo Lima (MDB). Para Estadual, Dênis Maciel (AVANTE), José Eduardo Torres (PSC), Rosinei Neves (PV), Valter Zacarkim (PTB), Adriano Silva (DEM) e Túlio Fontes (PV). Vocês acham que com esse monte de candidatos Cáceres vai eleger alguém? Eu também não, mas quem terá a decência de pensar na cidade e se unir para eleger o que tem mais chance?
 
Paixão em administrar
 
Depois que o povo de Cáceres descobriu que o prefeito Francis Maris (PSDB) é mais uma fraude política que não entende nada de gestão pública, as mazelas passaram a vir à tona com mais frequência. Na Educação, as licitações da merenda e do transporte escolar, são sinônimos de incompetência. Já na Saúde, o preço de temer a fiscalização do MPE e do Observatório Social, levou um guri mimado e mal educado, a instalar um caos no setor. Acham que eu estou exagerando, olhem o sistema do Ministério da Saúde e vejam os recursos que a cidade perdeu, por exemplo para Vigilância, pela simples falta de alimentação do sistema. Isso que dá o povo colocar na prefeitura um monte de curiosos. E tem mais, o problema da falta da água persiste. Sem se comunicar com a população, porque o prefeito acha que não precisa, a SAEC é outro exemplo de má gestão. Porém, lá tem problemas que vão além da falta d’água. A Coluna apurou que por amadorismo, a SAEC perdeu dados importantes no sistema de informática. Ao que parece, o pessoal da TI de lá não sabe o que é Backup.
 
Justiça
 
Recentemente mencionei neste espaço que o PT de Cáceres vacilou em não eleger Orlandir Cavalcante para vereador e o teria prejudicado na perda da primeira suplência. Logo depois da publicação, recebi uma justificativa de um membro da executiva, afirmando que o Orlandir dispensou ajuda do partido por isso perdeu a suplência. Sobre a não eleição, o membro afirmou que ele também se isolou durante a campanha.
 
FIPe
 
Quem lê a Coluna deve se lembrar que mencionei que pela vontade de continuar na política doutor Leonardo (SD) iria descarregar dinheiro público para promover shows de graça no Festival de Pesca de Cáceres deste ano. Advinha como vai ser? Vamos aguardar o anúncio dos shows, que por ser de graça, certamente não serão os ‘files’. Ai um puxa saco de Leonardo me falou. ‘De graça até injeção na testa’. Respondi. ‘Não, quem se acostumou a coisa boa, passa a diferenciar o que é bom ou ruim’. Resumindo, não vai capitalizar politicamente com o Festival.
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