Observando o comportamento dos 15 vereadores percebi que neste momento a Câmara de Cáceres está dividida em três alas.  A governista formada pelos vereadores Valdeniria Dutra Ferreira (PSDB), Claudio Henrique (PSDB) e Rubens Macedo (PTB), a de oposição, formada solitariamente pelo vereador José Eduardo Torres (PSC), e a maior de todas, a Murista, composta pelo demais vereadores. Já disse aqui em outras ocasiões, mas vou repetir. Não tem como ser vereador sendo oposição radical, afinal de contas quem encascalha, patrola e troca lâmpadas é o Executivo. Mas mesmo assim, é possível exercer o mandato tendo uma posição firme e clara. A maioria da atual legislatura se racha de inveja do vereador Cézare Pastorello (PSDB), mas não o imitam. Se fosse vereador já estaria fazendo isso faz tempo, pois ele é único que está jogando certinho para fazer carreira.
 
Assanhados
 
Por falar nos vereadores de Cáceres, Rosinei Neves (PV) e seu colega de partido Franco Valério estão assanhados com a possibilidade de uma candidatura a estadual com a desistência da reeleição do deputado estadual de Wancley Carvalho. O desejo dos dois cacerenses é vexatório, mas a jogada de Wancley para ser o próximo prefeito de Pontes e Lacerda, foi de mestre.
 
2020
 
Já visando as eleições municipais em Cáceres, o Avente dos vereadores Denis Maciel e Elias Pereira, oficializou na semana passada a posse de Nilson Magalhães no comando da legenda. O projeto principal é buscar novas filiações para que a legenda não perca a representatividade na Câmara. A preocupação é que em 2020 não haverá coligações.
 
Perigo
 
A jogada política do prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB) e seus gurus políticos para tentar maquiar o caos instalado na Educação não vai funcionar. A ideia de usar o prestigio da vice Eleine Liberato Dias (PSDB), para tentar minimizar o desastre causado pela ex-secretária Nelci Longhi, só está permitindo que se conheça a fundo os problemas do setor. Um deles, e grave, é que as escolas simplesmente não possuem autorização do Bombeiros para funcionar. A razão é simples, a maioria está totalmente em desacordo com a Lei, colocando a vida dos estudantes e dos servidores em perigo. E não é só isso. As aulas iniciaram em parte das escolas sem que a administração viesse à público dizer se há merenda, transporte escolar, seletivo e uniformes. Uma total falta de transparência, típica de uma ditadura.
 
Regra
 
Na semana passada o deputado de uma mandato só Leonardo Albuquerque (PSD), deu sinais de que vai fazer com Caloteiro do Pedra Taques (PSDB), o mesmo que fez com a Frente Popular em Cáceres.  O que ele e seus baba não sabem é que a política aceita a traição, mas não perdoa o traidor. Faltam exatos dez meses para terminar o equívoco que os cacerenses cometeram.
 
Desastre
 
Esse é o mesmo tempo que resta para terminar o desastre político que é o governo Pedro Taques (PSDB). Já entrou para a histórica como um dos piores. Mas é preciso deixar claro que a culpa não só dele. Na minha área por exemplo, a comunicação sob o comando do colega Kleber Lima, deixou um rastro esterco nos veículos de comunicação do interior. O calote político infelizmente é praxe, mas quando dado com a conivência de um colega de luta, soa como falta de caráter. Como sempre digo, o mundo é redondo.