Imprimir

Imprimir Artigo

26/10/2009 - 00:00

Espírita é preso pela segunda vez por estelionato em 4 Marcos

Sinézio Alcântara Jornal Expressão O espírita Elias Ventura dos Santos foi preso pela polícia Civil de São José dos IV Marcos, acusado de estelionato. A prisão ocorreu na última terça-feira (20) no interior do Centro Espírita Dona Albertina, na localidade de Caeté, quando ele realizada atendimentos aos freqüentadores do local. Ele foi preso em companhia da esposa Zélia Muniz. O delegado Walfrido Franklin do Nascimento, diz que durante busca no centro a polícia encontro remédios caseiros e produtos, como guardanapos, gases e esparadrapos, usados para curativos, durante o ritual de cura. Foi à segunda prisão de Elias em menos de 60 dias. A primeira ocorreu no mês de agosto por exercício ilegal da medicina. O Código Penal, conforme o delegado Nascimento, classifica como “estelionato e comportamento criminoso” a prática de curandeirismo, cuja pena varia de 1 a 5 anos de reclusão, além de pagamento de multa. Elias e a esposa encontram-se recolhidos na cadeia pública de São José dos IV Marcos. Além da prática de curandeirismo, Elias tornou-se conhecido na região, principalmente, após se desentender com o editor da Revista Portal, Jaime Ferreira. O jornalista foi agredido quando fazia uma sessão de fotos no centro espírita dirigido por Elias. Ferreira diz que só não foi linchado porque alguns moradores intercederam evitando a tragédia. E, acusa o benzedor de incentivar a agressão. Segundo Jaime “ele dizia é inimigo vamos acabar com ele”. O caso foi denunciado tanto na polícia quanto da Associação Espírita. O benzedor nega. Diz que “nunca levantei um braço contra esse senhor”. Jaime, segundo ele, foi agredido pelos freqüentadores do centro, porque fazia fotos das pessoas e veículos que, no momento, freqüentavam o local. Além disso, Elias o acusa de extorsão. O espírita diz que Jaime teria exigido R$ 25 mil para não publicar em uma edição da revista fatos relevantes de sua vida pregressa, entre eles, a prisão e um processo em que ele é acusado por estelionato e formação de quadrilha. Jaime refuta a denuncia. Diz que nunca houve nenhuma conversa nesse sentido. O caso foi parar na Justiça. Jaime afirma que está processando Elias, por agressão, calúnia e difamação. Elias garante que está processando Jaime por calúnia e difamação. Tanto um quanto outro alegam inocência. Ambos pleiteiam reparação de danos morais. Apesar do episódio, o delegado Walfrido Nascimento, assegura que a prisão de Elias da última terça-feira, não tem nenhum relacionamento com o fato. Imprimir