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15/01/2018 - 09:52

Candidatos

A incapacidade do prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB), de ser um líder político está produzindo um fenômeno no segundo ano do seu segundo mandato. Percebendo que o prefeito não tem e jamais terá capacidade de indicar um sucessor, pelo simples fato de não confiar na própria sombra, além da vice Eliene Liberato Dias (PSDB), vários secretários da atual gestão estão se colocando como pré-candidatos a prefeito em 2020. Eles não falam e nem admitem publicamente, mas Júnior César Dias Trindade (SICMATUR), Valdecir Rodrigues (Obras), Júlio Cesar Borges (Fazenda) e até a ‘humilde e educada’, Nelci Longhi (Planejamento), já têm brilho nos olhos e sonham em ser o ungido. No ritmo que vai a gestão, todos eles, incluindo a vice não serão páreos nem para James Cabral (PT), que possivelmente será o candidato a prefeito da Frente Popular. Não por demérito, é que o povo já viu o limite da atual administração e cansou.
 
Aviso
 
E sobre esta questão do prefeito não confiar em ninguém, conversei recentemente durante um almoço com o vereador Claudio Henrique (PSDB), sobre a ideia do prefeito de lança-lo como pré-candidato a deputado estadual. Alertei para não entrar em fria porque a campanha custa muito dinheiro e sei que ele não tem. Também falei para ele não se iludir com eventual apadrinhamento financeiro do prefeito. Justifiquei citando a prestação de contas da última campanha, sem um real do próprio Francis. Segundo o ex-prefeito Aloisio de Barros, isso se chama ‘colocar cachorro no mato’.
 
Coitados
 
Em falando em vereador, outro dia vi que alguns assessores e eleitores do vereador Rosinei Neves (PV), estão agindo como adversários ao incentiva-lo a ser candidato a deputado estadual na eleição deste ano. Assim, como a maioria, Rosinei não tem a dimensão do custo de uma campanha dessas e do quanto isso prejudica a cidade. Assim como ele, outros vereadores agem como se não tivessem espelho em casa.
 
Enterro
 
E sobre as candidaturas a deputado estadual, reforçando o que venho dizendo neste espaço, doutor Leonardo (PSD) e Adriano Silva (PSB), terão imensas dificuldades de reeleição. Deixar fechar o O Bom Samaritano e não conseguir fazer o Regional prestar um serviço de qualidade, foi a pá de cal para os dois. Sem falar na não conclusão de ZPE, MT 343, Reforma do Aeroporto, Sete de Setembro e na porcaria que está sendo executada na Tancredo Neves. PSF do Jardim Padre Paulo e sala de aula os aguardam.
 
Começou
 
Os professores cacerenses Celso Fanaia e Anderson do Amaral, já estão em plena campanha para reitor da Unemat em eleição que acontece em junho. A primeira disputa será entre os dois para ver qual deles consegue o maior volume de apoio no Estado.
 
Estadual
 
Sua majestade, Blairo Maggi Primeiro, rei de Mato Grosso decretou na semana passada que o governador Pedro Taques (PSDB), tem até março para resolver a crise financeira do Estado, senão não será candidato a nada. Nos bastidores, sua alteza já consolidou o golpe. O próximo governador patrocinado por ele será Mauro Mendes (PSB) e as vagas de senador são dele e do imperador de Várzea Grande, Jayme Campos Primeiro.
 
Oposição
 
Este jogo emparedou a oposição de fato. Com teto de vidro, Antônio Joaquim já fala em apoiar o senador Wellington Fagundes (PR). O problema é que Wellington é do reino de Rondonópolis, sede do império de Blairo Maggi. Duvido, que ele vai jogar dinheiro fora em um jogo perdido. Sim, é isso mesmo que você que entende de política está pensando. O jogo do Blairo é imbatível, muito mais por falta de opção do que por méritos. Como disse na Coluna passada, o eleitor vai no menos pior a partir deste ano.
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