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08/01/2018 - 13:37 | Atualizado em 08/01/2018 - 14:10

Enchentes

A gestão Francis Maris (PSDB) em Cáceres é tão ruim quanto a maioria das que vi nas últimas três décadas, mas ela consegue ser pior no básico, onde o povo sente mais. O exemplo é a questão histórica dos alagamentos. Na gestão passada do prefeito Túlio Fontes (PSB), em uma tentativa desesperada para acabar com o sofrimento dos moradores da Cohab Velha, a prefeitura gastou R$ 300 mil para implantar um dreno para tirar os moradores de dentro da água. Amenizou, mas não resolveu. Durante a obra que acompanhei pessoalmente, percebi que a ação foi correta, porém deveria ser feita em proporções maiores e da forma que sugeriu o ex-deputado Pedro Henry. Ele chegou a mandar fazer um projeto de um mega canal ligando a Cohab Velha ao rio Paraguai passando pela rua Costa Marques, para desembocar próximo da USA e da escola Duque de Caxias. Ficou só no projeto infelizmente.  Como Túlio fez, aumentando a vazão para que a água chegasse ao Sangradouro, funciona para pequena quantidade de água, fato que constatamos depois. Não se trata de babar ovo ou puxar o saco, o mérito da gestão passada nesse assunto foi o fato de tirar a bunda da cadeira e tentar fazer algo para resolver o problema, coisa que a administração atual não faz. Inclusive não faz sequer o mais simples que era uma regra na gestão passada, fazer a limpeza preventiva de bueiros e dos canais que cortam a cidade para amenizar a situação. E a incompetência é de todos os lado. Filas desnessárias para matriculas em creche e a não realização do Carnaval popular, são marcas de uma gestão desastrosa cheia de gente de salto alto. Um dos exemplo recentes, foi o caso diretor da autarquia da água Paulo Donizete, que deu um péssimo exemplo como servidor público, ao não atender o Jornal Oeste, para responder sobre problemas na coleta de lixo no final do ano. Ele como todos os servidores de confiança da gestão Francis Maris (PSDB), que andam em um salto tipo o do patrão, não aprenderam que usam carros e celulares funcionais pagos com o meu e o seu imposto, além logico dos seus salários. Portanto, tem a obrigação de nos atender especialmente para prestar esclarecimentos para assuntos como a coleta de lixo. Mas, graças a Deus, assim como tudo na vida, o mandato político tem dia para começar e acabar. E no fim, voltam todas para suas vidas medíocres, onde perdem o salto.
  
Atrapalhadores
 
Analisando os nomes dos vereadores da Câmara de Cáceres que estão se colocando como pré-candidatos a deputados federal e estadual na eleição do ano que vem, conclui rapidamente um conceito que tinha há muito tempo. A maioria esmagadora são pessoas que não tem espelho em casa. Não tem a mínima noção do que é, e quanto custa uma eleição dessa proporção, e mais, não sabem que os poucos votos que tirarem vão prejudicar a eleição de um candidato da cidade e favorecer a eleição de candidatos de outras cidades. De todos os nomes que ouvi até agora, só tem um que está agindo de forma correta. Ao colocar seu nome como pré-candidato a deputado federal, Cézare Pastorello (PSDB), vai contribuir para eleição de um deputado estadual da cidade e inteligentemente vai massificar seu nome para a disputa da prefeitura em 2020.
 
Velho hábito
 
Esta semana tive que ser deselegante com um colega que está assessorando o recém empossado prefeito Euclides Paixão (PP) em Mirassol D’Oeste. Não tem uma semana que tomou posse e já está culpando os problemas da cidade ao antecessor. Culpar antecessor é coisa de incompetente. Quem entra é para resolver problema e ser melhor e para isso não precisa ficar justificando sua incapacidade culpando outros. Isso serve para Mirassol, e para muitos outros. Aqui em Cáceres, o Francis ficou nessa por um tempo e depois viu que é a maior roubada. Se tem uma coisa que eu abomino, são pessoas que preferem culpar outros a assumirem seus erros.
 
Sucessão
 
Quando eu disse na última Coluna que o ex-prefeito Túlio Fontes (PSB) é o bola da vez para deputado estadual, uma monte gente e até uns imbecis que dizem que vão votar no Bolsonaro, desceram a lenha no ex-prefeito, mesmo sem o conhecer de fato. Mas o que me surpreendeu foi saber por um amigo comum que o ex-deputado Pedro Henry concordou com minha análise. E ele foi mais além, afirmando que se Túlio fizesse política vinte quatro horas por dia seria imbatível para qualquer cargo aqui na região. Para alguns podem ser surpresa receber um elogio do maior adversário, mas para mim é um gesto de grandeza, reconhecer que apesar das diferenças, o seu adversário é sim o bola da vez.
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