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01/01/2018 - 18:14 | Atualizado em 01/01/2018 - 18:47

Padre de Quatro Marcos posta foto armado em rede social e faz apologia ao crime

Rogério Garcia Dos Reis adicionou em seu Facebook uma foto do Padre Thiago Bruno, de São José dos Quatro Marcos, que está causando o maior alvoroço nas redes sociais.  A imagem é do pároco responsável pela Paroquia do município de Quatro Marcos, postado em  perfil de  WhatsApp, onde aparece ao lado de uma arma de fogo.
 
Rogério ainda intitulou a foto em tom de ironia.  “O Padre deseja um feliz ano novo, com muita paz, amor, felicidade e prosperidade”. As opiniões na rede social sobre a imagem do padre portando uma arma se divergem a medida que as pessoas vão se inteirando sobre o assunto.
 
“Não vejo nada demais nessa postagem! Só porque é padre?' Ele é uma pessoa normal como qualquer um de nós, tantos postam o que quer, porque ele não pode? Pelo menos ele não é hipócrita! É o que é”, comentou uma professora do município.
 
“Não é um bom exemplo! É ridículo! E essa foto não é a única, nesta mesma postagem tinham bebidas e bajulação , idolatria a políticos, tudo inadmissível a um líder religioso”, opina de forma contrária uma seguidora.
 
APOLOGIA AO CRIME
 
Uma matéria veiculada pelo  G1 do Acre em 11/04/2014, trás a tona a  discussão sobre Apologia ao Crime que o padre Thiago supostamente praticou. Na época o jovem, morador de Rio Branco no Acre,  usou sua rede social para postar fotos armado.  O delegado Thiago Fernandes, responsável pela 5ª Regional se pronunciou sobre o assunto.
 
"O simples fato da pessoa postar foto em posse de arma de fogo, provoca na polícia a necessidade de uma investigação. Se ele for pego em posse de arma de fogo, vai responder por porte ilegal. Porém, a exposição só caracteriza apologia, que também é uma conduta criminosa, mas, considerado um crime brando de acordo com o Código Penal", destaca.
 
A apologia ao crime está prevista no artigo 287 do Código Penal, que prevê como ato criminoso, elogiar, exaltar, enaltecer ou ressaltar vantagens do ato ilícito. A detenção estipulada é de 3 a 6 meses.
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