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25/11/2017 - 13:17 | Atualizado em 25/11/2017 - 15:52

Rascunho

A participação dos políticos de Cáceres no processo eleitoral do ano quem já está rascunhada. A Coluna apurou que o prefeito Francis Maris (PSDB) e o deputado estadual Dr Leonardo (PSD), estão dispostos a apoiar a reeleição do governador Pedro Taques (PSDB). Francis justifica dizendo que vai por conta do alinhamento político que resulta em benefícios para cidade. Já Leonardo, por meio de interlocutores, diz que ficará com o governador por se leal, porque o ajudou a eleger e acredita que ele está fazendo um bom governo. Bairrista, Túlio Fontes (PSB), diz que Taques como vários outros governadores está sendo péssimo para Cáceres e para Mato Grosso. Adriano Silva (PSB), afirmou que vai contra Taques porque ele e sua equipe não sabem governar em grupo. O posicionamento das quatro principais lideranças políticas da cidade também serve para encaixar projetos e desejos de postulantes com menor musculatura eleitoral que sonham com a eleição do ano que vem. Com o cenário majoritário que se formou, o prefeito de Cáceres está fora da disputa para o Senado que ele ambicionava. Soberbo, já disse a pessoas próximas que não interessa a disputa para Câmara Federal e Assembleia. Isso significa que ele terminará o mandato de prefeito. Com o fim do sonho de governar Cáceres sem gastar uma arruela, a vice-prefeita Eliene Liberato Dias (PSDB) agora terá a opção de disputar a eleição do ano que vem como candidata a deputada estadual ou a federal como forma de massificar seu nome para a ser a candidata a prefeita no ano que vem com apoio de Francis. É um cenário mais impossível do que possível. O povo não dará a ela um mandato sabendo que será um terceiro mandato de uma gestão que não consegue resolver a necessidade básica da população. Enquanto a vice passa a se ocupar com o seu futuro político, seu colega de partido Cézare Pastorello (PSDB), já está em pré-campanha para deputado federal. O sonho é o mesmo de Eliene, massificar o nome para a disputa de prefeito em 2020. O problema de Pastorello e Eliene em relação a prefeitura de Cáceres surgiu nesta semana. O advogado Fransérgio Piovesan (sem partido) que já foi candidato a prefeito da cidade, colocou o seu nome à disposição para a disputa. O detalhe é que sua pretensão tem a simpatia do ex-prefeito Túlio Fontes (PSB), nome mais forte de Cáceres para eleição do ano que vem. Fransérgio é um dos gurus políticos de Pastorello e integra o grupo político de Túlio Fontes. Em relação a Adriano no processo do ano que vem, mesmo ele conseguindo ir para oposição e se filiando a tomando parte em uma coligação competitiva, temo que ele não tenha fôlego financeiro para repetir o desempenho da eleição anterior. Já Leonardo (PSD), eu insisto que não terá 10 mil votos em Cáceres e fará no máximo 5 mil fora o que não o reelegerá. O resultado das urnas no ano que vem apontará para 2020. Perdendo ou ganhando Túlio, Adriano e Leonardo são candidatos naturais a prefeito em 2020, resta saber se o povo vai querer. Você pode estar perguntando, o Gonzaga não vai falar dos demais candidatos a deputado estadual e eventuais candidatos a prefeito em 2020. Infelizmente os nomes que tenho visto na Câmara de Vereadores e fora como o do ex-reitor da Unemat, Taisir Karin (sem partido), não possuem densidade eleitoral. Eles não tem grupo político, são candidatos de si mesmos. Candidatos de véspera, não vão a lugar nenhum.
 
Retorno
 
Marli de Lima está voltando para a Secretaria de Fazenda da prefeitura de Cáceres. Ao menos foi o que revelou uma fonte da pasta. O seu retorno seria para ocupar o lugar de Roger Pereira que será efetivado novamente Saúde. Por falar em Saúde, a ex-secretária Evanilda Nascimento, que perdeu o cargo de secretária e a tetona de Agente de Saúde, ganhou como prêmio de consolação a Coordenadoria do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).
 
Duvido
 
Na semana passada conversei com o vereador cacerense Claudio Henrique (PSDB), sobre a reforma da sede da Câmara e ele me disse que o trabalho deverá estar concluindo até fevereiro e que os parlamentares retornarão ao Palácio Costa Marques quando terminar o recesso de final de ano. Por dentro do contrato, que está em andamento, disse a ele que duvido que isso aconteça. Não porque a Câmara não tenha dinheiro, é porque o atual presidente da Casa, mal sabe fazer uma compra de mercado.
 
Teatro
 
Por falar em Câmara de Cáceres, uma suposta CPI por conta de uma picuinha envolvendo a Autarquia da Água vai do nada a lugar nenhum. Metade dos vereadores que propuseram a matéria não tem QI para isso. Ao invés de mexer com isso porque eles não abrem uma CPI para investigar a atuação de uma empresa chamada Excelência na Saúde. Tenho certeza que será mais interessante.
 
Eu sabia
 
Não vou citar nome porque se tem uma coisa que não sou é mal caráter, mas tenho que registrar que a prefeitura, por meio de uma comissão e do prefeito Francis (PSDB), absolveu um ex-servidor preso na Operação Fidare. Um dos grampeados o acusou de pedir propina, o que não houve comprovação. É o segundo caso relacionado a Fidare. No começo do ano um servidor do setor de compras da saúde, foi exonerado sumariamente. Enquanto as punições no âmbito municipal caminham lentamente, na Justiça empacou, para alegria do prefeito Francis Maris (PSDB) que não escapará de uma condenação por improbidade administrativa por ser réu confesso por prevaricação. Com a punição ele perderá os direitos políticos por 8 anos.
 
Gangue
 
Eu havia prometido a minha filha que não iria mais falar da gangue mas infelizmente um fato esta semana fará com que quebre esta promessa. Veja que história nojenta. No feriado de segunda-feira, 20, meu cunhado esteve na casa do meu pai, vizinho da minha no bairro Jardim Paraíso para fazer uma faxina em um quarto onde morou uma irmã mais velha, especial que faleceu no ano passado e que era cuidada por mim e minha irmã caçula. Na faxina ele acabou colocando documentos, fotos e exames médicos da falecida, e de meu sobrinho no saco de lixo. Pois bem, para minha surpresa, quatro dias depois, uma equipe de fiscalização do Código de Postura, coisa inédita em Cáceres, apareceu na minha casa para me notificar porque alguém fez uma denúncia de que eu havia jogado um lixo nas margens da MT 343 ao lado da nossa chácara. Justo eu, o cara que colocou aquelas placas para não jogarem lixo na rodovia. Para meu espanto, me mostraram fotos das coisas. Na hora já saquei que era pilantragem. Fui lá com minha irmã e sobrinho, recolhemos nosso pertences e fomos refletir sobre o acontecido e chegamos à conclusão que parte da classe política de Cáceres ao não saber reagir as críticas, estão se sujeitando a práticas desprezíveis. Como sempre digo a amigos próximos, quando escolhi ser colunista político sabia das dificuldades. Quem tem acompanhado nossa vida sabe que regularmente os criticados não tendo como contrapor, tentam me atingir através da minha família. Mas o bom dessa história é que os que agem desta forma estão todos identificados. A maioria com passagens pela polícia, ou seja, criminosos mesmo. Tráfico de drogas, Maria da Penha, Pensão Alimentícia, extorsão, entre outras coisas. O que entristece nesse fato é que o prefeito Francis Maris (PSDB) e sua equipe está envolvido com esses tipos.
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