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23/10/2009 - 00:00

Servidores do Centro de Especialidades do H.R paralisam atividades por falta de estrutura

Jornal Expressão Sinézio Alcãntara Atendentes, enfermeiros, técnicos administrativos e médicos que trabalham no Centro de Especialidades, do Hospital Regional, paralisaram as atividades, por um dia, para protestar contra a falta de estrutura da extensão do complexo hospitalar. A paralisação aconteceu na última terça-feira. Os servidores reclamam, principalmente, do calor insuportável, decorrente da falta de ventilação e climatização do local. Cerca de 300 pacientes deixaram de ser atendidos durante o protesto. Na manhã de ontem, os servidores retornaram as respectivas funções. “Foi uma forma de chamar a atenção do governo, pela falta de estrutura do centro, mas, principalmente, pela alta temperatura no interior do prédio, em razão da falta de ventilação e refrigeração. A situação, no interior do centro, é insuportável, tanto para os servidores, quanto para os pacientes”, justificou um dos líderes do protesto lembrando que nos últimos dias, várias pessoas, entre elas, pacientes, chegaram a passar mal diante do calor, no interior do prédio. O diretor do Hospital Regional, José Eduardo Barbosa Barros, o Duda Barros, diz que não incentiva movimentos como esse. Porém, diz que o protesto foi justo. Ele explicou que há algum tempo – cerca de 30 dias – após as constantes reclamações dos servidores e pacientes, encaminhou um ofício a Secretaria de Estado de Saúde (SES) solicitando autorização para remanejamento de recursos na ordem de R$ 400 mil para aquisição de materiais e equipamentos de refrigeração para o centro de especialidades. Porém, não obteve resposta. “Não incentivamos ações dessa natureza. Mas, também não condenamos o movimento. É desumano, nessa época do ano, trabalhar num local fechado, sem ventilação e com calor insuportável, como no interior do centro”, frisou Duda lembrando que “há vários dias encaminhamos documentos para o SES sugerindo o remanejamento de recursos na ordem de R$ 400 mil para aquisição de equipamentos como cama para UTI, geladeira, oxímetro de pulso, materiais de consumo e, principalmente, para instalação de ar condicionado no local. Mas, infelizmente, não obtivemos resposta”, assinalou. A paralisação causou repercussão imediata no Estado. Informações extraoficiais são de que o governador Blairo Maggi, já teria determinado ao secretário de Estado de Saúde, Augustinho Moro, a resolver o problema. No local trabalham cerca de 50 servidores do Estado, do município e do Consórcio Intermunicipal de Saúde. Apesar de atender o município e o consórcio, o pagamento de toda despesas é de responsabilidade do hospital. Imprimir