Assim como Alcino Barcelos (PRB), prefeito de Pontes e Lacerda, a maioria dos prefeitos da região mantém o controle das Câmaras com a maior bancada. Recentemente, Barcelos abafou uma CPI com folga. Em Cáceres, o prefeito Francis Maris (PSDB), tem conseguido aprovar e vetar o que quiser e recentemente as contas da gestão do ano passado passaram com facilidade. Essa situação, na maioria das vezes, fragiliza o poder legislativo que vira um puxadinho. Engessados, os vereadores se acomodam e deixam de fazer seu papel principal que é fiscalizar. O Abrigo dos Idosos, por exemplo, tem recursos de repasses federais a receber e passa por dificuldades por conta da morosidade da prefeitura. Paralelamente a isso, os vereadores seguem com o conceito baixo com a população, por apresentarem propostas como a de autoria do vereador Wagner Barone (Podemos), que quer a criação de emenda parlamentar. Se passar, o prefeito já avisou que vai vetar.
 
Governistas
 
Após a eleição da Mesa Diretora, a bancada governista na Câmara de Cáceres ganhou o reforço indireto dos vereadores Denis Maciel e Elias Pereira ambos do PTN, supostamente agraciados com cargos na Administração entre outros benefícios. Os demais membros da bancada são Walter Zacarkim (PTB), Rubens Macedo (PTB), Elza Bastos (PSD), Cézare Pastorello (PSDB), Claudio Henrique (PSDB) e Valdeniria Dutra Ferreira (PSDB).
 
Vacilo
 
Acho que após a nomeação e recuou da posse de um grupo de aprovados, o erro seguinte, de vários que vem sendo cometidos com frequência na prefeitura de Cáceres, sem dúvida foi a canetada do prefeito Francis Maris (PSDB), destituindo o Conselho de Saúde, por uma suposta composição ilegal. Membros do Conselho ouvidos pela Coluna admitem uma eventual falha, mas discordam da Destituição por canetada. O assunto certamente vai parar na Justiça, prejudicando ainda mais a prestação do serviço.
 
Acirrada
 
Os bastidores da eleição em Mirassol D’Oeste, tem apresentado uma polarização entre os candidatos Euclides Paixão (PP) e Edvaldo Paiva (PSD).  Os dois possuem as maiores estruturas de campanha o que torna a disputa acirrada. Arriscar um vencedor com antecipação não é recomendado.
 
Taques
 
Com venho reiterado neste espaço, há uma conspiração em andamento nos bastidores político de Mato Grosso, com uma única finalidade. Demover o governador Pedro Taques (PSDB), de não ir a reeleição. O grupo é formado pelo presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (PSB), pelo ex-senador Jayme Campos (DEM) e pelo ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB). A ideia é lançar o senador Blairo Maggi (PP), com apoio de Taques. Resta saber se ele vai topar.
 
Oposição
 
A pressão é forte e se der certo, vai encurralar a oposição, cujo os nomes mais expressos no momento são o do Conselheiro Antônio Joaquim (Sem partido) e do senador Wellington Fagundes (PR).
 
Vai?
 
A proposta mais polêmica do Congresso Universitário da Unemat que está sendo realizado em Cuiabá, será votada na quinta-feira, 16, segundo apurou a Coluna. A mudança da sede de Cáceres para Cuiabá deve gerar um grande debate. Sem a mobilização dos cacerenses, pode ser consolidada.