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30/10/2017 - 14:39 | Atualizado em 30/10/2017 - 08:37

Senador

Conforme já venho prevendo nesse espaço, o milionário prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB), pode ser candidato a Senador na eleição do ano que vem. A informação foi confirmada pelo presidente estadual da sigla, deputado federal Nilson Leitão, que também sonha em disputar o cargo, mas não tem ‘bala na agulha’. Mas para a Francis virar de fato candidato, precisa estar mais em Cuiabá com a cúpula política que governa o Estado atualmente. Para dar certo a candidatura do prefeito Cacerense, será preciso o governador Pedro Taques (PSDB), recuar da reeleição e apoiar o Senador Blairo Maggi (PP), que está sendo orientado a voltar a governar o Estado para não ser preso, ter prejuízos financeiros e segurar as ‘merdas’ feitas pela quadrilha do Silval Barbosa (PMDB). Nesta engenharia, Mauro Mendes (PSB), viraria candidato a vice-governador e Jayme Campos DEM, ficaria com segunda vaga de candidato a Senador. Na minha avaliação, esta articulação ficaria imbatível, pois juntaria dinheiro e peso político, vitais em uma eleição.
 
E agora?
 
Por falar em disputa do governo do Estado, os vereadores cacerenses do meu partido, o PTB, vão ter um problemão para resolver nas próximas duas semanas. Francistas de carteirinha, Valter Zacarkim e Rubens Macedo, vão ter que decidir entre apoiar o prefeito e seu partido o PSDB, ou Antônio Joaquim, que assumirá a presidência do PTB no próximo dia 8 para ser candidato a governador pela oposição.
 
Triste
 
Há algum tempo, amigos professores do município, contestaram reiterada afirmação minha de que lugar de professor é na sala de aula. Assim como respeito a opinião dos meus leitores, esses amigos também respeitam a minha. Fiz esta introdução e lembrança, para dizer que depois de ver este final de semana o belíssimo prédio da Câmara de Vereadores de Cáceres destruído, continuo com o mesmo pensamento, pois afinal de contas é um professor que está na presidência do legislativo cacerense atestando que lugar de professor é na sala de aula.
 
Fraco
 
Já ouvi de alguns integrantes do grupo político do prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB), que o modesto e competente secretário de Obras, Valdeci Rodrigues do PR, deveria ser o candidato de Francis a prefeito em 2020. Gosto do Valdeci, mas ele não tem o preparo para o cargo. Basta olhar o pátio da Secretaria de Obras, para entender do que eu estou falando.
 
Errado
 
Por falar em prefeitura de Cáceres e candidaturas, o vereador Claudio Henrique (PSDB), xodó e pré-candidato a deputado estadual do prefeito Francis Maris (PSDB) meteu ele em uma fria ao levá-lo a Mirassol D’Oeste para apoiar o candidato do deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), a prefeito da cidade. Nada contra o vereador Euclides (PP), mas colar no PP de Ezequiel é muita burrice.
 
Hipócrita
 
A Nota de Pesar e a Moção de Pesar do deputado Leonardo (PSD), pela passagem da morte prematura do ex-vereador Celio Silva, foi para mim uma das maiores demonstrações de hipocrisia que presenciei até hoje. Poucos sabem, mas eu sei o que ele fez para se livrar de Celinho e alijá-lo de sua assessoria. Mas, o castigo do hipócrita vem rápido e ele até já sabe. No caso de Leonardo, ele confidenciou a uma fonte da Coluna, que tem certeza que Francis não cumprirá o acordo de apoiar sua candidatura reeleição. Para mim, só um idiota acreditaria em um acordo desses.
 
Burro
 
O prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB), é um desses raros acidentes políticos em que alguém se mantém na política mais por sorte do que pela competência. Um exemplo disso, foi mais uma tentativa de limpar a barra com os servidores municipais, que literalmente entrou água por conta de uma atitude do secretário de Saúde, Roger Pereira (The Bestinho), que as vésperas do Dia do Servidor suspendeu as férias e as licenças prêmio de todo mundo. É a velha história: Uma no cravo e outra na ferradura.
 
Regional
 
Sobre a polêmica em torno da retomada do controle do Estado do Hospital Regional de Cáceres, gostaria de fazer duas ponderações. A primeira é que de forma indireta houve uma manobra para ‘matar’ politicamente o Oncologista Eduardo de Lima e o Ortopedista Túlio Casado, que estão tendo os nomes lembrados para a disputa de deputado estadual no ano que vem.  A segunda é de que o Estado não tem competência para tocar o Regional e a saúde Mato Grosso. Em resumo, a pobreza que depende da saúde pública está entregue à própria sorte, infelizmente.
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