Duas semanas já transcorridas desde o violento assassinato do micro-empresário Juliano Marchesi (48). De acordo com o delegado Wilson Souza, responsável pela condução do inquérito aberto para apurar o ocorrido, ainda não há pistas concretas dos autores do crime que chocou o município.

O delegado apontou que todas as hipóteses estão sendo minuciosamente apuradas. E que algumas pessoas já prestaram depoimentos na delegacia e outras ainda serão intimadas a prestar declarações à Polícia.

Sabe-se que o pistoleiro que estava na garupa da moto teria utilizado um revólver para atingir a vítima,  visto que a perícia não localizou cápsulas das munições. O delegado, no entanto, disse que aguarda o laudo da Polícia
Técnica de Mato Grosso para saber o calibre da arma empregada na tocaia fatal. De acordo com ele pode ter sido usado um revólver Magnum 357 de uso proibido, ou um .38.

O delegado Wilson informou também que eventuais suspeitos, que tenha se envolvidos em rixas ou desavenças com a vítima, serão inquiridas na delegacia.

As imagens captadas no trecho da Rua Riachuelo e nas vias adjacentes foram encaminhadas para o departamento especializado da Polícia Técnica, na tentativa de identificar os criminosos. Assim como o laudo para definir o tipo de arma empregada no assassinato, o relatório das imagens captadas ainda não chegou à Cáceres. De acordo com o delegado, a previsão é que sejam finalizadas nos próximos dias, e adiantou que a viseira do capacete aberto do atirador pode facilitar a identidade do autor dos disparos.

O delegado também confirmou que uma das testemunhas teria revelado que Juliano Marchesi sofreu ameaça de morte ainda na manhã daquele sábado, quando um homem adentrou ao pátio da empresa de Marchesi e teria jurado ele de morte.

Wilson Souza disse ainda que tão logo tenha a apuração desse homicídio convocará a imprensa para apresentação dos envolvidos. E aproveitou para tranquilizar os parentes da vítima, informando que duas equipes estão atuando diuturnamente no caso.