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21/08/2017 - 14:49 | Atualizado em 21/08/2017 - 08:11

Incompetência

Quando vi a atuação política de Marcinho Lacerda (PMDB), que o elegeu vereador em Cáceres em 2012, de carona com a vitória apertada do prefeito Francis Maris (PSDB) na primeira eleição, disse a mim mesmo que ele não repetiria a história do pai Marcio, do tio Zé Lacerda e até do avô Zé Esteves de Lacerda que foi prefeito na década de 60. Não era por falta de traquejo político, pelo contrário, foi excesso que o transformou em um demagogo sem postura. Outra previsão que fiz sobre ele, se confirmou. Sem experiência nenhuma como administrador, não deixaria marcas como não deixaram o Tio Zé Lacerda e o pai Marcio, pelo contrário, deixou uma imagem de transgressor de leis e mal gestor. Alguns podem achar que estou sendo muito duro, mas vejam se eu não tenho razão. O que dizer de um sujeito que mexe em uma área de preservação ambiental sem autorização legal, deixa o prédio histórico da Câmara Municipal caindo aos pedaços, o Cacerense Futebol Clube na 2ª Divisão de Mato Grosso e que não consegue administrar o Sindicato Rural e uma academia de ginástica?
 
Impacto
 
Para você que ainda acha que estou sendo cruel, procure saber quantos milhões de reais em negócios os bancos de Cáceres vão deixar de fazer com o cancelamento da ExpoCáceres. Apesar do modelo falido, o evento é um importante instrumento de geração de renda que ajuda a mover a economia da cidade e até da região. Não querendo ser presunçoso, mas quando Neto Gouveia e os fazendeiros de verdade entregaram o Sindicato a ele eu previ aqui neste espaço que Marcinho não terminaria o Tatersal iniciado na gestão de Neto e transformaria o Sindicato em um comitê eleitoral.
 
Perigo
 
Infelizmente estou tendo que usar este espaço para fazer um alerta às autoridades policiais e judiciárias de Cáceres. Vocês precisam urgentemente fazer uma operação surpresa na Câmara de Vereadores. Fontes seguras revelaram à Coluna que vereadores e até assessores estão frequentando o prédio do poder legislativo, armados. A mesma fonte afirmou que temendo ser atacado pelo colega Zé Eduardo Torres (PSC), após um desentendimento, o vereador Rubens Macedo (PTB) teria contratado capangas para protegê-lo. Para vocês terem uma ideia de como anda o clima no poder legislativo, recentemente o vereador Wagner Barone (PTN), deixou escapar na Tribuna que também gosta de resolver as coisas na bala. E não é só isso, um vereador Fonte da Coluna, afirmou que um colega teria participado da última sessão com ‘a cara cheia de cachaça’.
 
Frente
 
Em terra de políticos preguiçosos, o PT, PC do B, Solidariedade e PV, saíram mais uma vez na frente na construção de um projeto político em Cáceres visando a eleição do ano que vem. A meta é lançar um candidato a estadual e a federal para calçar o projeto de competir com igualdade na disputa pela prefeitura em 2020. E o momento está propicio. Como o prefeito Francis Maris (PSDB), não tem e não teve competência para construir nomes para a disputa dos cargos, e os deputados Adriano Silva (PSB) e Dr Leonardo (PSD), não ganham mais nem para presidente de bairro, a Frente só precisa ter inteligência para lançar nomes com densidade eleitoral.
 
PV
 
Por falar em Frente Popular, o bloco quer que o vereador eleito pela coligação, Rosinei Neves (PV), assuma uma postura de oposição. Até os colegas de partido, entre eles, Franco Valério, estão descendo a lenha no vereador. Quem também tem recebido críticas é o fraco deputado Wancley Carvalho (PV), que curiosamente também é Policial Civil como Rosinei. Por falar em Franco, o não cumprimento de um acordo, tem feito com que ele rache no pau o deputado Adriano Silva (PSB) nas rodas políticas da cidade.

Não capitaliza
 
Quem está achando que irá capitalizar politicamente com a entrega das casas do Vila Real em Cáceres, construídas há cinco anos e que não foram entregues porque o Estado não cumpriu a contrapartida de colocar água esgoto, está lascado. Os contemplados estão putos da cara com a demora e não querem nem saber dos políticos. Se eu fosse o prefeito Francis mandava apenas o secretário de governo Wilson Kishi e os vereadores na solenidade de entrega das casas, e se fosse o governador Pedro Taques (PSDB) pediria para os deputados Dr Leonardo (PSD) e Adriano Silva (PSB) o representar no evento.
 
Revolta
 
Os suplentes de vereador que sonham em dar uma mamada em Cáceres estão putos da cara com a proposta do vereador Cézare Pastorello (PSDB) que extingue uma mudança na Lei feita no ano passado que facilitou o rodizio. Eles dizem que Pastorello é um demagogo e não estaria na Câmara se não tivesse os votos dos suplentes do seu partido e de sua coligação.
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