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17/07/2017 - 15:35 | Atualizado em 17/07/2017 - 15:53

​Cassação

Como afirmei na Coluna passada, a aprovação de uma Lei que havia sido retirada de pauta pelo líder do prefeito de Cáceres, Claudino Henrique (PSDB), está sendo questionada pelo vereador José Eduardo Torres (PSC), único a votar contra a matéria. Além das supostas irregularidades contidas no processo, especialmente no que diz respeito a tramitação da matéria, e na incompetência de legislar sobre matéria federal, no caso específico das atribuições dos procuradores, a decisão de Torres tem outro motivo. Revoltado com o presidente Domingos dos Santos (PSB), que não cumpriu o acordo feito na eleição da Mesa, para que ambos pudessem se revezar na presidência da Casa, ele vai usar a suposta infração ao Regimento pelo presidente da Câmara, para tirá-lo do cargo e assumir na condição de vice. Pode até dar certo, mas a briga vai ser grande.
 
Justificativa
 
Muitos me questionaram por que usei o termo ‘ala pobre’ para alguns vereadores que votaram com o prefeito na matéria que está sendo questionada por Zé Eduardo Torres (PSC). O pobre foi no sentindo de falta de conhecimento político e postura. O atestado de pobreza foi justamente votar uma Lei que pode ser anulada por ilegalidade. Essa pobreza política é que farão deles vereadores de um mandato só. A falta de postura em relação à legalidade de matéria rendeu críticas de integrantes da Frente Popular ao vereador Rosinei Neves (PV), eleito pelo grupo. Até colegas de partido não tem aprovado a sua postura na Câmara.
 
Não está passado agulha
 
A cassação do vereador Elizeu Nascimento (PSDC) e a possibilidade de cassação de mais três vereadores de Cuiabá por uso de candidatas laranjas deixou nove vereadores de Cáceres em estado tensão na semana passada. É que uma ação semelhante corre no TRE com o mesmo objetivo. Se o Tribunal confirmar as cassações de Cuiabá, a casa pode cair em Cáceres também.
 
Oposição
 
A prestigiada posse de James Cabral na presidência do PT de Cáceres é um forte indício de que teremos uma chapa forte de centro esquerda para a disputa da prefeitura de Cáceres em 2020. A liderança equilibrada de James na Frente Popular, pode levá-lo a condição de candidato a prefeito pela oposição. E as chances de eleição são reais levando-se em conta que ele poderá ser a via alternativa a Adriano Silva (PSB), Doutor Leonardo (PSD) e a ao atual grupo que comanda o município que chegará desgastado e sem nome para substituir Francis Maris (PSDB).
 
Recurso
 
Três candidatos derrotados na eleição de Conselheiro Tutelar em Cáceres estão recorrendo do resultado que deu a vitória a Andrelina Magaly. Eles alegam que ela não poderia disputar o pleito por já ter ocupado o cargo por outras vezes. Na comissão eleitoral o recurso já foi rejeitado, porém a Coluna apurou que os derrotados partiram para a Justiça Comum.
 
Infiltrados
 
Por falar em Conselho, deve vir à tona esta semana uma suposta irregularidade na eleição do Conselho Municipal de Saúde de Cáceres. Fontes da Coluna, dizem que o prefeito Francis Maris (PSDB), teria determinado a anulação de uma eleição e mandado nomear um novo grupo escolhido a dedo. As informações são de que a entidade foi composta na maioria por aliados do deputado doutor Leonardo (PSD0. Esta semana vamos descobrir a verdade.
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