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19/06/2017 - 12:56

Caixão

Como antecipei aqui neste espaço, as obras lançadas com pompa pelo governo do Estado em Cáceres, não só não serão concluídas, como também enterrariam as carreiras do governador Pedro Taques (PSDB), e de seus aliados na cidade, entre eles, o deputado estadual doutor Leonardo (PSD) e o deputado estadual Adriano Silva (PSB). Quem está acompanhando o andamento da reconstrução da Avenida Tancredo Neves, pavimentação da MT 343 e as obras da ZPE, sabe do que estou falando. Na conta deles ainda está a reforma do Aeroporto Nelson Dantas e a reconstrução da Avenida Sete de Setembro.
 
Reposição
 
Com a grande possibilidade da não reeleição de Leonardo e Adriano, já há uma intensa movimentação de bastidores para substitui-los. Dos nomes colocados, apenas o do ex-prefeito Túlio Fontes (PSB), possuiu densidade eleitoral. Apesar de estar em forte pré-campanha, o Oncologista Eduardo Lima, afilhado de Pedro Henry, ainda está indeciso.
 
Senatória
 
A inviabilidade política do governador Pedro Taques (PSDB), pode favorecer a região de Cáceres. Com o recuo do governador da reeleição, o candidato governista será o vice, Carlos Fávaro (PSD), que conta com a simpatia e a grana do agronegócio. Com Maluf e Leitão, lambuzados com a corrupção política, os tucanos terão que buscar um nome para senador, limpo e com grana. Aí pode sobrar para o prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB), que só está esperando o convite. E vou mais além. As chances de eleição são reais, já que Fávaro tem grandes chances de virar governador. Um dos empecilhos, na minha avaliação, será o ex-governador Jayme Campos (DEM), que também quer voltar ao senado. A vice-prefeita Eliene Liberato Dias (PSDB), que pode ganhar dois anos de mandatos como prefeita, pode ajudar muito nessa articulação, desde que passe a estar em Cuiabá com a cúpula do partido.
 
Se perdeu
 
De forma meteórica, mais uma legislatura da Câmara de Vereadores de Cáceres, mostrou que ainda não foram eleitos parlamentares comprometidos com os reais problemas da cidade. Com exceção de Walter Zacarkim (PTB), nenhum outro se aliou de forma determinada a gestão municipal para ajudar na melhoria de ruas e estradas. Os demais não entenderam, ou fingem não entender, que não existe vereador de oposição quando o eleitor que o colocou na Câmara quer apenas que a rua de sua casa seja patrolada. Em 2020, será outro limpa e com razão. Até o inteligente Cézare Pastorello (PSDB), o xodó do prefeito e dos abastados da cidade, se perdeu. Talvez alguns ainda consigam acordar e se reposicionar. Entre eles, está Creude Castrillon (PTN) que tem estrutura para atender o anseio do eleitor. Tem um canhão na mão, só precisa saber usar.
 
Justificando
 
O presidente do Sindicato dos Servidores do IFMT Cáceres, Saulo Nobre, acusado de usar ilegalmente o carro, carreta, barco e motor da instituição para participar como pescador do Festival de Pesca, entrou em contato com a Coluna para dizer que não fez nada de errado. Afirmou que possuiu um projeto que lhe permitiu estar no evento com a estrutura da escola. Pode até ser legal, mas é imoral, especialmente para quem presidente a associação local dos servidores.
 
Situação
 
Enquanto a oposição já trabalha os nomes de Dimas Santana Neves e Edna Sampaio para comanda a reitoria da Unemat, a situação ainda não priorizou nomes. A única opção de momento é o pupilo do ex-reitor Taisir Karin, o coordenador do Campus de Cáceres, Antônio Malheiros, que tem feito uma gestão ‘impecável’. O campus está um brinco e as colações de graus nunca foram tão bem organizadas. Conversando no final de semana com um importante interlocutor político, sobre a gestão da Universidade, ele concordou comigo e disse que a Unemat precisa de Executivo profissional como reitor e que lugar de professor é na sala de aula.
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