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22/02/2017 - 14:40

​Fraca

Perto de completar dois meses de mandato, a nova composição da Câmara de Vereadores de Cáceres já dá indícios de que não será diferente da anterior. A maioria dos parlamentares insistem em indicações impossíveis de serem atendidas e perdem por não focarem suas ações e situações prioritárias como a manutenção das ruas, limpeza pública e organização do transito. Ao bombardearam o Executivo com indicações, eles demonstram que não sabem fazer política e serão rifados facilmente na próxima eleição. A Mesa Diretora liderada pelo vereador Domingos dos Santos (PSB), apesar do pouco tempo, também ainda não mostrou eficiência.
 
Sem oposição
 
Sem uma oposição contundente como teve no mandato passado, o prefeito Francis Maris (PSDB) e sua equipe vivem dias de paz. A ‘pedição’ de cargos já acabou e provavelmente até o final do ano não irá precisar do Legislativo. Até a tentativa de alguns membros do grupo do deputado Adriano Silva (PSB), de manter um discurso de oposição nas redes sociais, não abalou as estruturas do Palácio Luiz de Albuquerque.
 
Duvida
 
Por falar em Francis, nos bastidores políticos da cidade há dúvidas de que ele cumprirá o acordo da última eleição municipal e apoie a reeleição do deputado estadual doutor Leonardo (PSD). Para a maioria ouvida pela Coluna, Francis fará com Leonardo o que fez com Adriano Silva (PSB). Ainda sobre o processo do ano que vem, muitos ainda não entenderam a estratégia do prefeito em insistir em lançar Leonardo como candidato a deputado federal. A impressão que dá é que ele quer mata-lo politicamente.
 
Difícil
 
Eu particularmente vejo muita dificuldade na reeleição de Leonardo e uma candidatura a federal. O fato dele estar atrelado ao ‘Mini Collor’ já o colocou na berlinda. Sem a ZPE e o asfalto da MT 343 prontos no ano que vem, o baixinho vai levar tinta em Cáceres e levará que estiver junto.
 
Risco
 
Fora isso, a enxurrada de candidatos que se desenha em Cáceres e na região, também coloca a risco a eleição de um estadual da cidade. Em suas reuniões a Frente Popular tem sinalizado forte para o lançamento de uma candidatura a estadual para pavimentar o projeto da eleição municipal de 2020. O nome da vez é do petista James Cabral, mas pode mudar para Omar Veggi (PC do B), caso o irmão de James, Lúdio venha a ser candidato a estadual. Outro nome cogitado é o de Franco Valério do PV, que está liderando uma ONG que tem feito coisas interessantes.
 
Região
 
Para complicar ainda mais a situação dos candidatos de Cáceres, pela primeira vez em anos, a região tem vários nomes com musculatura e interessados na política. A ex-prefeita de Lambari D’Oeste, Maria Manea (PSD), o prefeito de Salto do Céu, Merson Prata (PP) e o médico de Quatro Marcos Tulio Casado (DEM), vão medir forças com ex-prefeito de Figueirópolis D’Oeste Layr Motta (PSD), que está em plena campanha usando a estrutura da Empaer.
 
Chorando
 
Sem poder mamar nas tetas do governo depois de anos, o PP do deputado federal Ezequiel Fonseca, tem chorado pelos cantos depois que o senador Blairo Maggi (PP) vetou a participação do partido no governo como parte uma estratégia para dar uma rasteira no ‘Mini Collor’ no ano que vem usando o vice-governador Carlos Favaro (PSD). Sem peito, Ezequiel deu para bater no baixinho nas redes sociais e na mídia da Capital. Não cola, porque todo mundo sabe que o esperneio é porque estão fora das tetas e terão que esperar o próximo governo para voltar a mamar.
 
Antipático
 
Diante da antipatia da bancada federal do prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB), o empresário Júlio César Borges, o Júlio da Semelc, presidente do PR e ligado ao senador Wellington Fagundes (PR), teve que entrar no circuito e acompanhar o secretário de Desenvolvimento, Junior Cezar Dias em Brasília na peregrinação por recursos públicos e patrocínios de bancos e empresas estatais para o Festival de Pesca que acontecerá em junho.
 
Melou
 
Tudo que começa errado, termina errado, isso é mais velho que o Diluvio, mas serve para um grupo de suplentes, liderados pelo ex-vereador Marcinho Lacerda (PMDB), que querem derrubar nove vereadores eleitos no tapetão por conta do suposto uso de candidatas laranjas na última eleição em Cáceres. Depois de cometer um erro primário na petição inicial, o advogado do grupo, o bambam do Direito em Mato Grosso, Francisco Faiad foi parar no xilindró acusado de pertencer a quadrilha do garimpeiro mentiroso de Guarantã do Norte. Imprimir