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21/11/2016 - 08:34

Francis diz que Cáceres será a 1ª economia de MT após ZPE e porto

O prefeito de Cáceres, Francis Maris Cruz, acredita que os investimentos no porto da cidade, em conjunto com a construção da Zona de Processamento e Exportação (ZPE), devem atrair indústrias de todo o país para a região. Para ele, o município deve ser a primeira economia do Estado em dez anos.

Na última segunda (14) foi realizado um encontro, que contou com a presença do ministro das Relações Exteriores, José Serra, e autoridades como o governador Pedro Taques, onde foi debatida a retomada do Porto de Cáceres e ainda a construção da Zona de Processamento de Exportação (ZPE). De acordo com o prefeito de Cáceres, a hidrovia pode alterar a configuração comercial da região.

“A hidrovia Paraguai-Paraná é de suma importância para o desenvolvimento de todo o estado. A logística que nós temos hoje é muito onerosa para os produtores. Com essa situação regularizada, nós esperamos que esse custo do frete seja quatro ou cinco vezes menor”, afirmou no encontro.

A habilitação do porto, de acordo com ele, deve deixar a produção do Estado mais competitiva e, consequentemente, trazer mais desenvolvimento econômico para os mato-grossenses.

Ele lembrou, inclusive, que o ganho em competitividade pode fazer com que Mato Grosso dispute com países da Europa, da Ásia e os até os Estados Unidos. Ele afirmou que com as duas obras ele espera que em dez anos o município de Cáceres se transforme na primeira economia de Mato Grosso.

“As obras vem trazer um desenvolvimento para uma região do Estado que estava parada. Cáceres tem 58% do município de áreas alagadas, então não podemos plantar soja, por exemplo, e também não temos indústrias. Com o advento da ZPE teremos as indústrias de Mato Grosso e de outros estados se instalando aqui”, defendeu.

O prefeito afirmou que a previsão é que as obras da ZPE sejam concluídas em um ano e meio, mas lembrou que alguns setores já estão se movimentando para criarem negócios na região.

De acordo com ele, mais de vinte empresas já demonstraram interesse de utilizar o local. “Nós estamos esperando as indústrias da transformação de grãos: soja, farelo de soja, óleo de soja, de milho. Também indústrias da tecelagem, de algodão e da carne e todos os seus derivados, sejam bovinas, suínas, de frangos e até de peixes. Além disso, devemos ter indústrias da madeira também”, argumentou.
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