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24/10/2016 - 10:45

​Movimento quer a redução dos salários dos vereadores de Cáceres

Um movimento anônimo no aplicativo WhatsApp está convidando a sociedade organizada de Cáceres, a ir a Câmara de Vereadores na sessão desta segunda-feira, 24, para protestar contra um eventual aumento dos salários dos vereadores de R$ 10 para 15 mil e pedir o fim da Verba Indenizatória de R$ 2.800.
 
Na mensagem que está sendo replicada e compartilhada por vários grupos, dentre eles, o da Associação Comercial e Empresarial (ACEC), os promotores do movimento defendem que os salários dos vereadores cacerenses sejam igualados aos dos professores, mas não especifica, se são os da rede municipal, estadual ou federal, que possuem vencimentos diferenciados.
 
Por meio das redes sociais e de sua assessoria de comunicação, a mesa diretora da Câmara liderada pelo vereador Marcinho Lacerda (PMDB), nega que o assunto esteja na pauta da Casa.
 
Na semana passada, o vereador eleito Rubens Macedo (PTB), que é o favorito da situação para concorrer à presidência da Câmara para próxima legislatura, defendeu o aumento. Ele inclusive criticou a atual mesa diretora, que de acordo ele, já deveria ter feito o reajuste com base nas perdas inflacionarias dos últimos quatros anos.

Macedo disse que não se trata de aumento, mas sim de uma correção de perdas que é feita a cada quatro anos, no fim da legislatura.
 
Sobre a Verba Indenizatória, ele disse que defende a sua manutenção e o valor atual.
 
‘Acho que ela é necessária e o valor é justo’, resumiu.
 
Paralelamente a este assunto, a sessão desta segunda-feira, 24, terá como destaque a leitura do Projeto de Lei do Executivo que altera o lotacionograma.
 
A aprovação do projeto é condição essencial para que o município realize ainda este ano um concurso público para reduzir em 80% o número de servidores contratados.
 
A medida atende a uma determinação do TCE que ameaça reprovar as contar da atual gestão, caso o concurso não seja realizado.
 
Na semana passada o Controlador do Município, Arnaldo Traldi, disse ao Jornal Oeste que a prefeitura já tem um acordo firmado com a UFMT e que o concurso deverá oferecer de 400 a 600 vagas para diversas áreas.
 
Outro assunto que deverá estar na pauta da sessão de hoje, 24, é o Projeto de Lei do vereador Cabo Pinheiro (PSB), que altera o Regimento Interno da Câmara permitindo o afastamento de vereadores por motivos particulares.
 
A medida, segundo Pinheiro, é democrática e facilitará a promoção do rodizio parlamentar, dando possibilidade que os 30 suplentes diplomados possam assumir uma vaga ao longo dos próximos 4 anos.
 
‘Nada mais que justo que quem ajuda a eleger, também possa exercer o mandato, pontuou o parlamentar que não conseguiu se reeleger e é segundo suplente da sua coligação. Imprimir