Lei do Lotacionograma vai oficializar a terceirização de mão obra, denuncia SSPM
O Projeto de Lei nº 26 de autoria do Executivo que dispõe sobre o novo Lotacionograma da Prefeitura de Cáceres que chegou a Câmara de Vereadores para ser votado em caráter de urgência, não é a Reforma Administrativa almejada pelos servidores e sim uma manobra para legalizar a terceiurização de mão obra.
O entendimento é da diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPM), que vai usar a Tribuna Livre na sessão desta segunda-feira, 26, para alertar os vereadores e a categoria para as consequências da aprovação da Lei como ela está.
O presidente do SSPM, Claudiney Lima, afirma que a extinção e exclusão de cargos previstas na Lei é a desvalorização dos trabalhadores e um meio de justificar a terceirização de mão de obra que já vendo praticada pela atual gestão.
‘Isso significa que os serviços de telefonista e de operadores de patrol, por exempli, serão feitos por pessoas que não servidores ’, exemplificou Lima.
O presidente do SSPM, criticou a administração por não ter discutido o lotacionograma com os servidores.
Lima disse ainda que a administração está usando a Lei para dizer que está fazendo a Reforma Administrativa, o que é uma inverdade.
Ele explicou que o lotacionograma não passa nem perto de uma Reforma Administrativa.
‘Estão propondo criação de cargos e não a organização da carreira do servidor, como queremos e precisa ser feito. O temíamos está acontecendo, esta gestão jamais fará a Reforma Administrativa necessária’, ressaltou.
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