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10/08/2016 - 11:07

Zerado

Com as três candidaturas a prefeito de Cáceres para eleição deste ano definidas, o jogo na minha opinião, está zerado. Ao contrário de que alguns possam imaginar, que o lançamento de três candidaturas favorecerá a reeleição do prefeito Francis Maris (PSDB), a vitória em outubro será da campanha que provar ao eleitor, que o seu candidato é o que reúne as melhores condições para resolver os principais problemas da cidade. Neste aspecto, vejo que os candidatos de oposição, deputado Adriano Silva (PSB) e doutor Félix Alvares (SDD), estão em pé de igualdade com o atual prefeito. Os dois possuem preparo, propostas e equipe de sobra para governar. Resta a eles, com um marketing objetivo, convencer o eleitor que serão capazes de colocar em pratica as suas propostas. Parece simples, e é, basta apenas caprichar na campanha.
 
Pipoqueiro
 
A campanha só teria um fator de desequilíbrio se o deputado estadual doutor Leonardo (PSD) não tivesse se acovardado e preferido se aliar ao adversário em nome apenas de um projeto de reeleição em 2018. Se ele fosse um líder de fato e entendesse o mínimo de política, certamente teríamos hoje uma disputa polarizada e favoritíssima a vencer as eleições.
 
Consequência
 
A falta de liderança do deputado implodiu um projeto realista para implantar uma gestão popular no município, que sofre em todos os sentidos com a mão de ferro do atual prefeito. A falta de firmeza do deputado, levou os articuladores da Frente Popular, na reta final, a se desesperarem e cometerem um erro fatal. Com o lançamento antecipado e equivocado da chapa majoritária com doutor Sérgio Arruda (PSD) e James Cabral (PT), espantou o instável PSB, que sem espaço na majoritária, teve que buscar um projeto próprio.
 
Salvação
 
Depois de acabar prematuramente com a carreira política do médico Sérgio Arruda (PSD), agora só resta a Leonardo, tentar salvar o que sobrou do seu grupo político. No mínimo tem obrigação de bancar e eleger vereadores, para sustentar seu projeto em 2018. Acho inclusive que ele tem obrigação moral de reeleger o vereador Edmilson Campos (PSD), líder da oposição, outro grande prejudicado com a pipocada do deputado.
 
Vereança
 
Como havia previsto neste espaço em edições passadas, a composição das coligações para disputa de vereador vai favorecer que já está no mandato. São poucos mais de 150 candidatos que vão para a disputa em três frentes. Os vereadores Marcinho Lacerda (PMDB) e Alvacir Alencar (PP), por exemplo, foram salvos, pelo menos por enquanto, pela coligação com o PSB e o DEM. Porém, a chapa que ainda tem os vereadores Domingos dos Santos (PSB), Tarcísio Paulino (PSB) e Cabo Pinheiro (PSDB), na minha opinião, só deve eleger quatro. As duas outras coligações da aliança de apoio à candidatura do deputado Adriano Silva (PSB), formadas pelo PTN e o PPS e pelo PT do B/PRTB e PRP, devem eleger no máximo quatro vereadores.
 
Frente
 
Apesar da candidatura majoritária com a dupla Félix/Omar, a Frente Popular, que tinha a expectativa de eleger quatro vereadores, teve a expectativa reduzida pela metade, mesmo lançando trinta candidatos.
 
Governistas
 
A aliança de apoio à reeleição do prefeito Francis Maris (PSDB), na minha avaliação, deve fazer apenas cinco vereadores, a maioria deles na coligação PSD, PTB, PHS, PRB/PDT. Esta chapa deve fazer três vereadores. As outras duas vagas ficarão para a coligação PSDB, PR e PSC.
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