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27/06/2016 - 13:13 | Atualizado em 27/06/2016 - 10:40

Esperando

O prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB), só vai decidir se vai à reeleição, após a Frente Popular definir os seus candidatos a prefeito e a vice. A revelação foi feita a Coluna por uma alta fonte próxima ao prefeito. Segundo ela, a decisão surgiu após não funcionar a tática de buscar uma coalização para referendar seu nome para mais um mandato. A fonte explicou que o prefeito vai esperar a definição do nome do adversário, para então avaliar a possibilidade de concorrer. Se houver a chance de uma vitória fácil, com baixo custo, ele vai encarar, mas se o adversário oferecer risco de derrota, ele recuará e lançará a vice Eliene Liberato Dias (PSDB).
 
Manda
 
Por falar em Francis, ele mostrou publicamente na semana passada, que manda mesmo na maioria dos vereadores. Durante a Conferência das Cidades realizada no Sesiclube, ele cobrou durante o presidente da Câmara, Marcinho Lacerda (PMDB), o compromisso de aprovar o Plano Municipal de Saneamento feito durante a inauguração da iluminação da Ponte Marechal Rondon.
 
Desespero
 
O risco de perder a eleição e encerrar a carreira política, começou a aterrorizar governistas e outros grupos políticos de Cáceres que estão desalinhados com as articulações em andamento. A proximidade das convenções para eleição deste ano tem dado origem a atitudes de desespero como a criação de factoides e a tentativa de manipulação da opinião pública com uma improvável coalização. Para vocês terem uma ideia do tamanho do desespero, o deputado estadual doutor Leonardo (PSD), revelou a Coluna que não há possibilidades de composição com atual prefeito e que as suas declarações publicadas no final de semana pelo Jornal Expressão foram mal interpretadas. Ele afirmou que está fechado com a Frente Popular e fez questão de frisar o apoio integral a pré-candidatura a prefeito do cardiologista Sérgio Arruda (PSD).
 
Recuou
 
Por falar em PSD, temendo a falta de candidatos a vereador, a executiva do partido em Cáceres, recuou da intenção de expulsar Isaias Bezerra, acusado de conspirar junto com Célio Silva, Luiz da Guia, Jóquei de Elefante e Nilson Magalhães contra a pré-candidatura a prefeito do cardiologista Sérgio Arruda. Isaias chegou a pedir desfiliação para evitar a expulsão, mas recuou.
 
Ataques
 
Por falar em conspiradores, a Frente Popular também está de olho no quarteto acima. O grupo é suspeito de estar manobrando para tomar o comando do PPS e do PTN, para usá-los como moeda de troca. O presidente do PPS, Chico do Alumínio e o presidente do PTN, Eliel da Rocha confirmaram a manobra a Coluna. Faltando menos de um mês para a definição das candidaturas, até terceira divisão da política de Cáceres passou a agir para desmanchar a Frente Popular.
 
Animado
 
Sem dúvidas nenhuma, o ex-presidente do Cacerense, Renato Fidélis (PV), é um dos mais entusiasmados com a Frente Popular e com a pré-candidatura a prefeito. Gestor público com formação em Direito, o fiscal do Estado que é sobrinho do ex-prefeito e ex-deputado Walter Fidélis, tem entre suas bandeiras de luta a consolidação do fundo municipal de esporte, lazer e cultura. Para ele, o município precisa apoiar mais estes setores que promovem e projetam a imagem da cidade.
 
Na Frente
 
Ainda em relação a Frente Popular, além de ter o maior bloco político com vistas a eleição deste ano em Cáceres, o grupo também já lidera no quesito alianças proporcionais. A Frente já tem pré-acordados dois blocos de coligações para disputar vagas na Câmara de Vereadores. Um formado pelo PTN e pelo PPS e outro pelo PC do B, PV, PT e Solidariedade. Há expectativa de lideranças das legendas, é que os blocos façam no mínimo cinco vereadores.
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