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13/06/2016 - 13:51

Não deu certo

Os números não deixam dúvidas. O modelo colocado em pratica pelo atual prefeito de Cáceres para o Festival Internacional de Pesca Esportiva de (FIPe), não funcionou e o próximo prefeito terá que resgatar a essência do evento, sob pena de acontecer o que ocorreu com o Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães e com a Festa Internacional do Pantanal. O FIPe deixou de ser popular e isso produziu reflexos diretos na economia que se aquecia com o evento.
 
Meia boca
 
Por causa de erros como esse, Francis da Cometa vai deixar a prefeitura de Cáceres no final do ano com a imagem de grande gestor, arranhada. Em termos de execução de obra, ele ainda vai levar o carimbo de prefeito meia boca. O grande símbolo da sua passagem pela prefeitura será a Praça Barão do Rio Branco. Até a maior obra de sua gestão, a iluminação da Ponte Marechal Rondon e da Avenida São Luiz, foi um serviço meia boca. Passem por lá a noite e atestem o que estou dizendo. A iluminação antiga, inclusive na porta da sede das empresas do prefeito, não está funcionando. Por falar em iluminação, amigos de uma arquiteta da cidade espalharam pelas redes sociais que a prefeitura usou e não pagou o projeto de iluminação de sua autoria. Ainda com relação a reforminha da Praça Barão, o prefeito tentou jogar a culpa no IPHAN pela má qualidade da obra, mas caiu do cavalo, porque o órgão mostrou que só recentemente o município apresentou um projeto que ainda está em análise técnica. A incompetência na reforma da Praça foi mais além. O município atestou que descaracterizou o projeto original, ao licitar mais de R$ 200 mil para iluminação do espaço, que já estava prevista no custo inicial. Se vocês reparem, vão ver que não há iluminação nova na ‘meia praça’.
 
Ruim
 
Mas não é só o prefeito que foi um fiasco administrativo. A maioria do seu secretariado também. Um exemplo está na área de saúde, onde sob pressão de um pseudo órgão de controle social, um menino inexperiente assumiu a mais importante pasta do município e até agora não descobriu de que lado é o ‘fiófo da minhoca’. Um exemplo atual é que a Farmácia Popular está prestes a fechar por falta reparos no sistema de água e energia.
 
PSB
 
O PSB do ex-prefeito Túlio Fontes, do suplente de deputado estadual Adriano Silva (PSB), e dos vereadores Domingos dos Santos, Cabo Pinheiro e Tarcísio Paulino, está encarregado de coordenar a reunião desta semana da Frente Popular. Segundo o presidente do partido, Moacyr Barbosa, o encontro será realizado na casa de Sandrinho Gattass, ao lado da Câmara de Vereadores. Ainda segundo Moacyr, na quarta-feira, 15, o PSB fará uma ampla reunião com os pré-candidatos do partido na eleição de outubro próximo.
 
Sucesso
 
A Frente Popular que reúne onze partidos em torno de um projeto de gestão alternativo para Cáceres, é uma estratégia política de sucesso que tem atraído o interesse de muitos, dentre eles, o neoguru do prefeito Francis Maris (PSDB), meu amigo Cézare Pastorello. Ele inclusive quer participar das discussões da qual passou a fazer parte recentemente, seu amigo Clovis Vailant do PC do B. A intenção de Pastorello, expressada no grupo do Jornal Oeste no WhatsApp, só comprova mais uma vez o que muita gente que entende de gestão pública já percebeu a muito tempo em Cáceres. A cidade é governada por um ditador que faz tudo do seu jeito. Ele inclusive governa por Decreto, patrolando o parlamento. E como qualquer ditador, não possui aliados políticos, mas sim vassalos bajuladores do poder.
 
PR
 
Por falar em ditador, o prefeito Francis Maris (PSDB), foi encurralado no final de semana pelo senador Wellington Fagundes (PR), que cobrou a fatura pelas pontes da Avenida São Luiz. Ele pediu a vaga de vice em um eventual projeto de reeleição para Júlio da Semelc ou para o vereador Edmilson Tavares. Marcio Lacerda Pai (PMDB) e Ezequiel Fonseca (PP), também querem o cargo para os vereadores Marcinho Lacerda (PMDB) e Alvacir Alencar (PP).
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