A semana que passou foi marcada pela implosão do grupo político do deputado doutor Leonardo (PSD), em Cáceres. Revoltado com as manobras do principal assessor do deputado, Celinho Silva, e pilhado por dois radicais do ‘estado islâmico’ que o seguem, o pré-candidato a prefeito Sérgio Arruda (PSD), chegou a ir à casa do ex-vereador, para segundo fontes da Coluna, dar um cacete em Celinho. O fato só não teria se consumado porque o ex-presidente da Câmara teria se escondido. A briga teria começado nas redes sociais em grupos do aplicativo WhatsApp. A atitude de ‘Ginho’, é em resposta as articulações de Celinho, que está lançando a pré-candidatura à prefeito do irmão, Celso Silva (DEM), rachando a base de Leonardo e enfraquecendo a sua pré-candidatura. E ele tem razão. O golpe está sendo dado pelo chamado grupo de Celinho, que é composto por figuras como Luiz da Guia (DEM) e por vários ex-aliados de Sérgio como Claudiney Pedroso (Jóquei de Elefante). Enquanto o ‘circo está pegando fogo’, uma outra ala do grupo, conhecida como a ‘turma do holerite’, assiste de longe sem interferir. Na minha opinião, tudo não passa de um jogo de cena que está sendo executado com aval do deputado. A minha leitura é que Leonardo não teve coragem para pedir para Sérgio recuar porque não decolou e está deixando Celinho fazer isso de forma indireta com a história da pré-candidatura do seu irmão. Porém, essa manobra também tem outra finalidade. Como assim como Sérgio Arruda, Celso Silva não atingirá densidade para ser cabeça de chapa, a tática será lançar um membro da família de Leonardo para compor com o cabeça de chapa que deve sair da Frente Popular. Essa ideia, aliás, já ganhou corpo no grupo e alguns já defendem abertamente o nome do irmão do deputado, Corgésio Ribeiro Albuquerque, que é secretário adjunto de Agricultura do Estado.
 
Coisa de rico
 
Vocês lembram que eu revelei aqui mesmo neste espaço, que o milionário prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB), que já tem tudo que o dinheiro pode comprar, inclusive o cargo de prefeito, teria cismado que queria o título de ‘prefeito empreendedor’ para ajudar a melhorar e limpar seu currículo. Pois bem, ele conseguiu. Mas o que me chamou a atenção, foi que a equipe de magos que realizou esse desejo, usou o desdenhado e insignificante Centro de Atendimento Empresarial (CAE). Ficaria mais justo e melhor se a equipe tivesse acatado a minha sugestão e explorasse a ‘saga da coxinha’.
 
Amarok
 
Esta semana meus e-mails e meu e meu celular receberam várias imagens de duas caminhonetes Amarok recém compradas pelas SAEC. A maioria das mensagens eram em forma de denúncias e críticas sobre a má aplicação do recurso da taxa do lixo que está revoltando a maioria da população. Em contato com o diretor administrativo da companhia Ariel Atala ele informou que os veículos foram adquiridos por R$ 200 mil em uma adesão de ata e que estão sendo usados para tudo pois a SAEC não possui frota própria, especialmente para o operacional. Ariel afirmou que a carência é tanta que a SAEC já está buscando a locação de três veículos de pequeno porte com carroceria para atender as demandas da rua.
 
Julião
 
O empresário Júlio César Borges, o Júlio da Semelc, presidente do PR de Cáceres, deve ser lançado ainda está semana como pré-candidato do partido a prefeito da cidade. Fonte ligada ao PR afirmou que a colocação do nome de Júlião é uma determinação do dono do partido, senador Wellington Fagundes.
 
Sem aval
 
Ligado ao vereador Alvasir Alencar a ao deputado federal Ezequiel Fonseca ambos do PP, o servidor da Secretaria de Fazenda da prefeitura de Cáceres, Jorge Augusto de Almeida assumiu recentemente a chefia da fiscalização do trânsito. Questionado se a nomeação faz parte de um acordo político com vistas às eleições deste ano, ele negou e contou a Coluna que Alencar chegou inclusive a pedir para ele não assumir a função. O pedido de Alencar foi feito porque politicamente a fiscalização de trânsito se tornou um péssimo cabo eleitoral.
 
Rodo
 
O assunto que fez os cacerenses esquecerem por quase dez dias a buraqueira que tomou conta da cidade teve um desfecho curioso. Segundo uma fonte da Coluna, menores vazaram as imagens de várias relações sexuais de um agente da Policia Federal. O aparelho teria sido furtado por um outro menor que passou para frente. Porém, a megaoperação para localizar a fonte do vazamento teria outra finalidade. Evitar que fotos e vídeos de pelos trintas mulheres e transgêneros, solteiros e casados viessem a público, especialmente de duas importantes autoridades do município. Em um efervescente bar GLS localizado na Praça da Feira, colegas juram que até Lilica entrou no rodo.