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04/04/2016 - 12:32

Fechando

Com o fim do prazo para filiação com vistas a eleição municipal de outubro deste ano, o quadro político em Cáceres praticamente se definiu. A movimentação aponta para três candidaturas a prefeito; um do grupo do deputado estadual doutor Leonardo (PSD), outro da Frente Popular e o atual prefeito Francis Maris (PSDB), que vai a reeleição.
 
Oposição
 
Nos grupos de oposição existem vários nomes colocados entre eles, o do ex-prefeito Túlio Fontes (PSB), deputado estadual Adriano Silva (PSB), vereador Félix Álvares (SOL), Renato Fidélis (PV), deputado doutor Leonardo (PSD), Sérgio Arruda (PSD), James Cabral (PT), João de Deus (PT) e Dimas Santana Neves (PT).
 
Forte
 
Por falar em PSB, esta semana, a legenda deve se reunir para formalizar adesão a Frente Popular composta pelo PV, PC do B, PT e Solidariedade. Com a chegada do PSB, o grupo passará a ter sete pré-candidatos a prefeito e sessenta pré-candidatos à vereador.
 
Grupo de Leonardo
 
O grupo do deputado estadual doutor Leonardo (PSD), que trabalha a pré-candidatura a prefeito do médico Sérgio Arruda, conta atualmente com a adesão do PPS, PTN, PHS, PRTB, PRB, PRP e do DEM. No fechando da janela de filiação de pré-candidatos, o partido perdeu um grande nome para a composição da legenda de vereadores. Trata-se do chefe da 4ª Ciretran, Marcos Ribeiro, do clã do empresário ‘Mané Português’ que desistiu da disputa. Nos bastidores comenta-se que a candidatura teria sido vetada pela família que não quer ver ‘Marquinhos’ na oposição de Francis.
 
 Governistas
 
A base governistas que dará sustentação ao projeto de reeleição do prefeito Francis Maris (PSDB), terá o PTB, PSC, PR, PDT e PSDB. Na véspera do encerramento do prazo de filiações, o prefeito teve que intervir em uma manobra pilotada pelo seu guru político, Rico Zatar que por pouco não desmontou o PSDB. Zatar queria levar os ex-vereadores Josias Modesto, Antônio Salvador da Silva e Rubens Macedo para o PTB, enfraquecendo a chapa tucana. A vereadora Valdeniria Dutra, que chegou recentemente ao PSDB, ameaçou sair do partido se houvesse o esvaziamento. Para contornar a crise, o prefeito interveio liberando apenas Rubens e Salvador para se juntarem a Manoel Leiteiro que também foi para o partido fundado por Leonel Brizola. No PSDB os três candidatos mais fortes são o ex-secretário de Ação Social, Claudio Henrique, Modesto e Valdeniria. A chapa governista deverá ter no máximo trinta pré-candidatos a vereador, entre eles, o vereador Edmilson Tavares que trocou o PMDB pelo PR. A concentração de muitos candidatos pesados deixará a disputa acirrada fazendo com que a eleição seja garantida somente para quem ultrapassar os mil votos.
 
Indefinidos
 
O PMDB do vereador Marcinho Lacerda, que no fechamento do prazo de filiações conseguiu a adesão do vereador Salmo César, é um dos poucos partidos que ainda não definiram com quem estarão na eleição deste ano em Cáceres. Na semana passada, Marcinho participou da reunião da Frente Popular, mas não definiu participação no grupo. Interlocutores políticos ouvidos pela Coluna sobre esta posição, foram unanimes em afirmar que a movimentação do presidente da Câmara tem o único objetivo ‘valorizar o seu passe’ para que ele possa impor a sua pré-candidatura a vice do prefeito Francis Maris (PSDB), um sonho dele, do pai, mãe, tio, primos, empregados e agregados. O PP do vereador Alvacir Alencar é outro que ainda não se posicionou oficialmente, mas a tendência é que fique na base governista. Quem também ainda não definiu sua posição é o PT do B, do chamado grupo dos comunitários.
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