Imprimir

Imprimir Artigo

07/02/2016 - 14:39

​De cima para baixo!

Como sempre ocorre, mais uma vez o processo eleitoral nos municípios, está sendo decidido por uma minoria em gabinetes fechados em Cuiabá. O primeiro a tomar a iniciativa foi o grupo do governador Pedro Taques (PSDB). Esta semana os representantes de doze partidos da base do governador, PP, DEM, PSDB, PSB, PPS, PV, PTB, PSDC, PSC, PRP, PSL e PRB se reuniram e decidiram formar uma grande aliança que ainda terá o PSD do vice-governador Carlos Fávaro. Para os cacerenses, isso significa que se o prefeito Francis Maris (sem partido), confirmar sua filiação ao PSDB e a candidatura a reeleição, ele pode se unir aos deputados estaduais doutor Leonardo (PDT), Adriano Silva (PSB) e ao ex-prefeito Túlio Fontes (PSB). Também podem fazer parte deste bloco, os vereadores Valdeniria Dutra (PSD), Alvacir Alencar (PP), Tarcísio Paulino (PSB), Domingos dos Santos (PSC) e Manoel Leiteiro (PSDB). Os vereadores Edmilson Tavares (PMDB), Cabo Pinheiro (PRTB) e Salmo César (PROS), também devem compor o bloco. Tavares deve acompanhar o prefeito no PSDB, Pinheiro deve ir para o PSB e Salmo está sendo namorado pelo PP.
 
Oposição
 
Além de fecharem o seu bloco, os governistas de Pedro Taques (PSDB), já definiram seus adversários. Eles vão duelar com o PR, PMDB, PDT e PT. Em Cáceres, eles também vão ter que brigar com o Solidariedade dos servidores da prefeitura. Porém, para que a oposição se consolide na cidade, será preciso algumas mudanças. O PR, por exemplo, está contaminado de Francistas. Acostumados com o poder, os Lacerda do PMDB vão ter que ter coragem e virar adversários se quiserem tomar parte da oposição. No PDT, também precisará haver mudanças já que o partido está tomado de aliados de Taques, entre eles, o deputado doutor Leonardo e os Quidá que estão no peito do Estado com Mário. Neste bloco, os únicos que não tem problema de identidade são o PT e o Solidariedade, que sempre se colocaram na oposição.
 
Três
 
Se prevalecer esta articulação, apenas três vereadores farão parte do bloco de oposição na Câmara. Marcinho Lacerda (PMDB), Félix Álvares (SD) e Edmilson Campos (PR). Os dois últimos já são de oposição, resta saber se o rebento de Marcio Lacerda vai ter peito para fazer oposição à Francis. Se Marcinho tiver coragem e Edmilson Campos ficar no PR, os oposicionistas devem ganhar mais dois nomes para pré-candidatos a prefeito. Em recente reunião de um grupo intitulado independente, os nomes do vereador Félix Álvares (SD), e dos petistas João de Deus, Dimas Santana Neves e James Cabral, já foram colocados informalmente como opções de cabeça de chapa.
 
Briga
 
Com a definição do bloco governista com Francis a reeleição, a briga deve ser acirrada pela vaga de vice do mega empresário. Na lista dos que querem correr o risco de virar vice e prefeito sem gastar nada, estão o ex-vereador Celinho Silva, braço direito de Leonardo, os vereadores Alvacir Alencar (PP), Tarcísio Paulino (PSB) e Domingos dos Santos (PSC). Até o ex-secretário de Obras, Valdeci Rodrigues, incentivado por Júlio da Semelc, sonha com o cargo. A atual vice-prefeita Eleine Liberato Dias (PSDB), também quer continuar no cargo, mas para isso terá que trocar de partido porque em coalização não se aceita chapa pura na majoritária. Mas de todos os nomes a acima, o sonho de consumo do atual prefeito é Neto Gouveia que hoje também está no PSDB.
 
Só a política
 
Se prevalecer estas articulações, está bem próximo de vermos adversários ferrenhos dos grupos de Francis, Leonardo e Adriano, fazendo arrastões pelas ruas da cidade pedindo votos para Francis. Haja óleo de peroba.
 
Efeito
 
A definição do jogo político para este ano deve acelerar a debanda de pré-candidatos a vereador de médio porte que se precipitaram e se filiaram em partidos com concorrentes fortes. As opções para eles, passaram a ser partidos como o Solidariedade. Isaias Bezerra e Odenir Nery do PSD, por exemplo, já estão pleiteando vaga no partido dos servidores da prefeitura onde os concorrentes são equilibrados. O Solidariedade, aliás, pode ser o destino do vereador Edmilson Campos (PR), caso seu partido continue sendo comandado por Francistas.
 
Alvo
 
Sem poder bater na prefeitura por ser governista, o Observatório Social está centrando fogo na gestão de Marcinho Lacerda (PMDB) e Valdeniria Dutra (PSD) no comando da Câmara de Vereadores de Cáceres. Os seguidores de Expedito Pereira querem pôr todo custo impedir que a dupla gaste dinheiro com a reforma do prédio do Legislativo. O assunto inclusive é destaque da mais recente edição do jornal Expressão do considerado Sinézio Alcântara.
 
Influência
 
Uma fonte da Coluna, revelou esta semana que a influência do Observatório e de Expedito na administração Francis Maris (sem partido), é tão forte, que recentemente o prefeito teria aceito a indicação da voluntária da organização social, a Agente de Combate às Endemias, Evanilda Costa Nascimento para ocupar a Coordenação da Vigilância em Saúde.
 
Pamonha
 
Nos bastidores político da semana em Cáceres, um dos assuntos mais comentados é a saída de Luiz da Guia do PT do B do chamado grupo dos comunitários. Ele estaria de malas prontas para o PSD de doutor Sérgio Arruda e doutor Leonardo (PDT), após um acordo que resultou na liberação recursos do Estado para a Festa da Pamonha do Caramujo marcada para o mês que vem.
 
Velha política
 
Lamentavelmente, por causa de uma minoria, a velha política, que impôs um atraso de trinta anos à Cáceres, continua a prevalecer. Um exemplo disso ocorreu esta semana, quando a assessoria do deputado doutor Leonardo (PDT), articulou a vinda a cidade do secretário de Cidades, Eduardo Chiletto para tentar acelerar a entrega das 490 casas do Vila Real. A situação criou uma enorme saia justa ao secretário, pois a visita foi descoberta pelo prefeito Francis Maris (sem partido) e pelo deputado Adriano Silva (PSB), que apareceram de surpresa no Vila Real e de quebra ainda se queixaram ao governador de terem sido excluídos da agenda do secretário. Por falar em picuinhas, esta semana o vereador Edmilson Tavares (PMDB), colocou ainda mais pimenta na questão da paternidade do projeto de recuperação da Avenida Tancredo Neves ao afirmar nas redes sociais e na Rádio Difusora onde trabalha que o projeto é fruto do seu trabalho.
 
Não muda nada
 
Esta semana a prefeitura de Cáceres, distribuiu ofícios aos meios de comunicação da cidade, informando que a publicitária Michele Junqueira é a nova assessora de comunicação do município. Pode ser que ela até faça bem o papel de jornalista, mas não deve mudar nada no setor já que quem continua mandando e dando as cartas é o secretário de Governo, Wilson Kishi que também se acha jornalista. Por falar em Kishi, ele segue com malandragem. Depois de ter usado indevidamente o site da prefeitura para atacar o vereador de oposição Félix Álvares (SD), ele voltou à carga contra outro opositor ao mandar produzir uma matéria afirmando que a futura instalação de novos terminais do Banco do Brasil na cidade é fruto de trabalho do Procon municipal, em uma tentativa de tirar o mérito do vereador Edmilson Campos (PR) que desde o primeiro mandato cobra esta melhoria.
 
Vapt Vupt
 
A filiação da vice-prefeita Eliene Liberato Dias (PSDB), foi refugada pela maioria esmagadora da militância do PSB durante reunião realizada nesta semana. A rejeição foi porque o pesebistas desconfiaram que o inesperado pedido fosse uma manobra dos governistas para usar o partido para que ela possa pleitear novamente a vaga de vice...
 
Cadê o resultado da sindicância aberta pela Câmara para apurar supostas irregularidades no gabinete do vereador Edmilson Tavares (PMDB) ?...
 
E o caso do plágio das questões do seletivo da Educação e a nomeação de
diretoras de escolas que não fazem parte do quadro de servidores do município não vai dar em nada ?...
 
Como eu já havia antecipado, a Reforma Administrativa necessária na prefeitura de Cáceres não sai e se houver concurso, só para fiscais para aumentar a arrecadação...
 
Porque que será que Marcinho Lacerda (PMDB) e Valdeniria Dutra (PSD), que comandam atualmente a Câmara de Cáceres, não se manifestaram publicamente sobre a suposta abortagem das sessões itinerantes?...
Imprimir