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25/01/2016 - 14:22 | Atualizado em 25/01/2016 - 18:06

Surpresa

O recuo do secretário de Governo da prefeitura de Cáceres, Wilson Kishi (sem partido), sem dúvida é o fato político da semana na cidade. Vivendo há trinta anos do erário público, ele anunciou que não concorrerá mais a vereador na eleição deste ano e continuará na gestão Francis Maris (sem partido). A trajetória política do japonês é invejável. Foi vereador por cinco vezes, vice-prefeito e assumiu como deputado estadual. Apesar de chegar o cepo, sempre que posso, no lombo dele, neste espaço, quero deixar claro que sempre foi no campo político, pois no pessoal conheço o ‘Massa’ desde a juventude e ele é um dos melhores fotógrafos que conheço. Outra grande surpresa foi o anuncio de que a vice-prefeita Eleine Liberato Dias (PSDB) é candidatíssima a vereadora.
 
Teta
 
Na mesma reportagem em que fala do recuou de Kishi, o considerado Sinézio Alcântara do jornal Expressão, ainda revela que os secretários Roger Pereira (Saúde) e Nelci Longhi (Educação), não tiveram coragem de largar ‘o peitão’ e encarar o povo e uma disputa eleitoral. Do jeito que vão as coisas na atual gestão, vão a pique junto com o ‘Rei da Coxinha’.
 
Corajosos
 
Os únicos que vão testar suas popularidades em outubro com o carimbo da gestão Francis Maris (sem partido), estampado na testa serão os secretários Júlio Parreira (Sematur), Valter Zacarkim (Obras) e Claudio Donatoni (Ação Social). Não sei ao certo o Parreirinha, mas Zacarkim e Claudio já disputaram eleição para vereador e tiveram votação expressiva, apesar de não se elegeram.
 
Substitutos
 
Se o prefeito mantiver o que disse na mesma reportagem, servidores do quadro vão ganhar a chance de assumirem por quase um ano como secretários. Na Obra, dois nomes, disputam a vaga de Zacarkim. José Ricardo Ferrari (Pardal) e João Fonseca. Pardal é uma indicação dos Parreira e Fonseca é da cota pessoal do prefeito. Apesar de ter visto o arrojo do recém chegado Pardal, particularmente acho que o Fonseca merecia tocar a Obra até o final deste ano. Como todos nós, tem defeitos, mas ninguém pode negar que ele é ‘pau pra toda obra’, político e leal. Na Ação Social, as opções para o lugar de Claudio Henrique são inúmeras, porém a Assistente Social, Denise Carvalho, cairia como uma luva. Já na Sematur, com respeito aos amigos e a uma parente que tenho lá, vejo apenas dois nomes com condições de assumir o lugar de Júlio Parreira. Claudionor Duarte Correa, que já foi secretário na segundo gestão Túlio Fontes (PSB) e André do Couto que é o único turismólogo da prefeitura. André seria um bom nome neste momento para dar um ‘up’ no Turismo.
 
Incêndio Amigo
 
Por falar em Kishi, a derrota do prefeito na Câmara na questão do veto ao orçamento, levou aliados da gestão a voltarem a abrir fogo contra parte do secretário da prefeitura de Cáceres. O secretário geral do PSDB, partido da vice-prefeita, Cézare Pastorello, por exemplo, usou grupos do aplicativo WhatsApp, para culpar Kishi pela derrota. Cézare faz parte da ala governista que acha que os secretários Roger (Saúde), Nelci (Educação), Zacarkim (Obras) e o próprio Kishi, estão matando o governo de Francis. Tenho que admitir que eles estão certos. No caso de Kishi, os exemplos foram as duas derrotas que o prefeito sofreu na Câmara recentemente na briga homérica que mantem com os servidores desde o início da gestão.
 
Fuxico
 
Dizem que o secretário de Saúde, Roger Pereira, o Thebestinho, só está no cargo e se manterá nele até o fim do ano, porque seria uma imposição de um promotor que vivia notificando a pasta por irregularidades. Será?
 
Mistério
 
Nem mesmo a Policia Federal, o FBI e o Mossad, conseguiram descobrir, a pedido desta Coluna, os nomes das diretoras nomeadas supostamente de forma ilegal e com apadrinhamentos pela secretária de Educação de Cáceres, Nelci Loghi. Tomara que o promotor Kledson Dionisio de Oliveira tenha mais sorte.
  
Aval
 
Servidores da prefeitura de Cáceres, que compõe a base do Solidariedade, saíram aliviados de um encontro no ultimo sábado, 23, com o deputado Zé do Pátio principal líder do partido no Estado. Pátio deu carta branca para a militância se manter firme na oposição à Francis e garantiu apoio a empreitada.
 
Eu avisei
 
Na edição deste final de semana do Expressão, há ainda uma reportagem que confirma o que venho repetindo há dias neste espaço. Com a mudança para março do prazo limite para troca partido para quem vai disputar a eleição deste ano, o quadro dos partidos, inclusive de vereadores que tem mandato, iria se tornar uma verdadeira prostituição política. Pois bem, sete dos 11 vereadores de Cáceres sinalizam para possível troca de partido. A vereadora Valdeníria Dutra Ferreira estuda trocar o PSD pelo PSDB, PR ou pelo PTB para onde deve ir o vereador Manoel Inácio do PSDB. O vereador Sebastião Pinheiro do PRTB, também tem convites para ir para o PTB e para o PR. Edmilson Tavares (PMDB), já avisou que vai para  onde o prefeito Francis Maris (sem partido) for. Ou seja, vai largar Marcinho Lacerda sozinho no PMDB. Domingos dos Santos do PSC  ainda está tentado a deixar o partido dos crentes e ir para o PP de Ezequiel Fonseca e do vereador Alvacir Alencar. Outro que também deve mudar de partido é Salmo César, que estuda trocar o PROS pelo PMB – Partido da Mulher Brasileira, para onde foi ‘tabua de andaime’, Valtenir Pereira. Quem também deve deixar o partido por onde se elegeu é o líder da oposição, vereador Edmilson Campos (PR). Neste caso o Café vai sair porque o seu partido foi tomado pelos governistas. Ele tem convites do PSB e do Solidariedade.
 
Vapt Vupt
 
O vereador Marcinho Lacerda (PMDB), ainda deve explicações sobre o escândalo do desvio de mais de R$ 100 mil da Câmara por uma agência de propaganda...
 
O vereador Edmilson Tavares (PMDB) também precisa dar uma satisfação pública sobre o escândalo envolvendo seu nome e de sua assessora...
 
Em troca de voto para tentar manter seu veto as emendas ao orçamento deste ano, o prefeito Francis Maris (sem partido), chegou ao cumulo de manifestar apoio a ideia de jerico dos vereadores Marcinho e Valdeniria de gastarem uma fortuna com a reforma da Câmara em plena crise econômica...
 
Enquanto pela primeira vez em muitos anos, a maior parte da classe política de Cáceres está se unindo para tirar a cidade do atraso, ainda existe uma pequena minoria da escolinha do professor Pedro Henry, ‘Quanto pior melhor’, agindo contra o desejo do povo. Em Cuiabá, um famoso órfão dos Henry está gastando os seus dias e o gordo salário de assessor da Assembleia, criando discórdia para evitar a consolidação da união dos grupos dos deputados Leonardo (PDT) e Adriano Silva (PSB)...
 
Esta semana um passarinho me contou que o prefeito Francis Maris (sem partido), que já tem tudo que o dinheiro pode comprar, encomendou de um proeminente intelectual da cidade, um projeto para que ele seja eleito ‘Prefeito Empreendedor’, em uma avaliação feita anualmente pelo Sebrae. Prêmio que aliás, o ex-prefeito Túlio Fontes (PSB) ganhou em sua primeira gestão. O que vão inventar para o Francis concorrer eu não faço a mínima ideia, mas sugiro um título para o projeto: ‘O poder da Coxinha’... Imprimir