Imprimir

Imprimir Artigo

03/08/2015 - 10:29 | Atualizado em 03/08/2015 - 10:32

Prédio da rodoviária central poderá ser transformado em Ganha Tempo

O prédio da estação rodoviária central deverá ser transformado em Ganha Tempo. A estrutura do local foi escolhida pela empresa Shopping do Cidadão - vencedora da concessão no Estado - para implantação do empreendimento. O  Ganha Tempo está inserido no programa Transforma Mato Grosso lançado, recentemente, pelo governador Pedro Taques, através de Parcerias Públicos Privadas (PPPs). Além da rodoviária, outros prédios como da antiga Câmara Municipal e Esporte Clube Humaitá foram indicados. Porém, foram descartados pelos técnicos, principalmente, por não disporem de espaço para estacionamento.
 
O prazo para implantação do projeto, conforme o secretário de Meio Ambiente e Turismo, Júlio Parreira, é até o dia 31 de novembro. O contrato para prestação dos serviços será de 5 a 35 anos.
 
            Inicialmente serão implantadas seis unidades do Ganha Tempo no Estado. Mais uma em Cuiabá, uma em Cáceres, em Sinop, Barra do Garças, Rondonópolis e Lucas do Rio Verde. A iniciativa tem como principal objetivo proporcionar ganhos e avanços na qualidade e eficiência da prestação de serviços públicos, por intermédio da padronização de atendimento e de uma gestão profissionalizada, livre dos entraves da gestão governamental.
 
De acordo com o projeto, as unidades do Ganha Tempo terão como finalidade prestar atendimento em alto padrão de qualidade, eficiência e rapidez, facilitando o acesso do cidadão aos serviços públicos de competência do Estado, simplificando as obrigações de natureza burocrática, bem como ampliando os canais de comunicação entre o Estado e o cidadão. Além disso, a ideia é oferecer conforto e agilidade aos cidadãos, aumentando a eficiência na prestação de serviços e garantindo a economia de tempo e esforço, uma vez que disponibiliza diversos serviços em um mesmo espaço.
 
Além da oferta dos serviços dos órgãos estadual, sendo executado o contrato, a prefeitura conforme o secretário Júlio Parreira, pretende ampliar outros atendimentos no Ganha Tempo de Cáceres, como por exemplo, instalar no local um posto da Junta de Serviço Militar, balcões de atendimentos para áreas de saúde, finanças, assistências social, posto do SINE, posto de Identificação (Retirada de RG), local de emissão de notas fiscais, posto da Justiça Eleitoral, para atendimento, principalmente, de pessoas em trânsito, entre outros.
 
 
 
Assessor da prefeitura diz que demanda com a Previ-Cáceres não é empecilho
 
Em relação à demanda entre a administração municipal e o sistema previdenciário de Cáceres (Previ-Cáceres), pelo prédio que fora cedido pelo ex-prefeito Túlio Fontes, para pagamento de aportes, o assessor especial da prefeitura, Átila Gatass, diz que “não será empecilho para implantação do Ganha Tempo porque, o decreto baixado pelo prefeito Francis Maris Cruz anula, automaticamente, o processo de dação feito pelo ex-prefeito”. Explica que “o débito com os servidores está sendo quitado, através de parcelas que estão rigorosamente em dia”. E que “a estação rodoviária é um patrimônio do município”.
 
O assessor informou ainda que, quanto ao transporte rodoviário, a Rodoviária José Palmiro da Silva encontra-se estruturada para recepcionar todos estes serviços e já existe iniciativa neste sentido. Diz que, a empresa Horizonte Engenharia Ltda., concessionária que administra e explora o serviço púbico de transporte no município e todos os lojistas em atividade na rodoviária velha já foram notificados quanto à precariedade da permanência deles no local, dada à iminência da paralização definitiva de todos os serviços de transporte na rodoviária central.    
 
Presidente do Conselho de Gestão da Previ, composto por servidores eleitos pelos colegas, Selina Maria Lente afirmou que a entidade desconhece a decisão da prefeitura de anular o termo de dação e ceder o espaço para a implantação do Ganha Tempo. Ela afirmou que a rodoviária está integralizada ao patrimônio do Previ e que o fato está documentado através de uma escritura e junto ao Instituto Nacional de Previdência Social (INSS). Selina explicou que o Conselho vai aguardar o desenrolar dos fatos para se posicionar, inclusive judicialmente se a medida ferir os interesses do Previ.
Imprimir