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13/07/2015 - 15:27

Ditadura

De maneira rasteira, antidemocrática e ilegal, o prefeito de Cáceres, Francis Maris (PMDB), mudou a questão do afastamento dos profissionais da educação para qualificação inserida no Plano Municipal de Educação aprovado em conferência e ratificado pela Câmara de Vereadores. Ao sancionar o Plano, ele alterou o dispositivo que trata do afastamento o condicionando à situação financeira do município, algo que nunca ocorreu, já que o volume de afastamento é baixo, e insuficiente para gerar gastos exorbitantes com a contratação de servidores substitutos. A manobra foi denunciada na última sessão da Câmara, pelo vereador Edmilson Campos (PR). Ele notificou o presidente da Casa, vereador Marcinho Lacerda (PMDB), para que cobre explicações do Executivo e já avisou que se não for respeitada a posição do Legislativo ele irá levar o caso a Justiça.
 
Puxadinho
 
Lamentavelmente, com exceção dos vereadores Edmilson Campos (PR), Tarcísio Paulino (PSB) e Félix Álvares (SOL), os demais não se posicionaram sobre mais este ato ditatorial do prefeito, que mais uma vez ataca um direito do servidor que ganha mal e possui péssimas condições de trabalho.
 
Chapa Branca
 
Por falar em Francis Maris (PMDB), seus aliados já começaram a se movimentar com vistas a eleição do ano que vem. Uma das fontes da Coluna revelou que Tato Giraldelli da ACEC e Júlio do Coderc, devem ingressar no PSDB para disputa de uma vaga na Câmara de Vereadores. Quem também deve ser candidato a vereador é Arreinus Silva do também chapa branca, Observatório Social.
 
Filiação
 
O PSB de Cáceres vai realizar na próxima semana um ato para receber o professor Adriano Silva (PP) e um grupo de dez pré-candidatos a vereador. Na semana passada, Adriano recusou a indicação para um cargo federal feita pelo presidente do PP, Ezequiel Fonseca e comunicou formalmente a sua saída da legenda. Com a chegada do grupo de Adriano, o PSB passará a ter uma das chapas mais fortes para vereador para a disputa do ano que vem.
 
Sem nexo
 
O ato de posse do cardiologista Sérgio Arruda como presidente do PDT realizado recentemente foi à coisa mais sem nexo que já vi nos últimos tempos na política de Cáceres. Com todo mundo de saída do PDT, inclusive o deputado doutor Leonardo, padrinho político de Serginho, o ato só serviu para queimar o dinheiro do pré-candidato a prefeito. Essa instabilidade prejudica muito a pré-campanha e afasta possíveis aliados. Leonardo declarou em reportagem reproduzida pelo Jornal Oeste que tem convites para ir para o PSB, PP, PSDB e PL.
 
Concorrido
 
Apesar da falta de foco do evento, ele foi prestigiado por representantes de aproximadamente dez partidos, dentre ele, PT, PV, PTB, PRTB, PSB, PPS, PSC e PTN. Nos bastidores o assunto principal foi à consolidação de um bloco de oposição para enfrentar no ano que vem o PMDB do prefeito Francis e o PSDB da vice, Eliene Liberato Dias.
 
Avaliação
 
O professor Adriano Silva (PP), o ex-prefeito Túlio Fontes (PSB), e os vereadores Félix Álvares (SOL) e Edmilson Campos (PR), que integram o bloco de oposição a atual gestão de Cáceres, avaliaram de forma positiva a intenção de Sérgio Arruda de disputar a prefeitura no ano que vem. Para Túlio, que não é candidato, Sérgio tem todos os requisitos para pleitear a candidatura assim como Adriano, Félix e Edmilson Campos.
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