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06/07/2015 - 13:33

Interesse

O presidente da Câmara de Vereadores de Cáceres, Marcinho Lacerda (PMDB), tem esperneado com a série de reportagens do Jornal Oeste apontando um interesse indireto dele na aprovação da Lei do Executivo que pretende aumentar de R$ 8 mil reais para quase R$ 30 mil reais, o teto para compra direta sem licitação. O que o Jornal Oeste vem querendo mostrar é que a mudança seria uma salvação tanto para ele como para o prefeito Francis, que não conseguem fazer os setores de licitação funcionar com base na Lei atual. Marcinho por exemplo, tem quase R$ 900 mil em caixa e há seis meses não consegue comprar sequer material de expediente para que a Câmara tenha as mínimas condições de funcionamento.
 
Sarro
 
A incompetência da gestão Marcinho na Câmara foi alvo inclusive de um sarro tirado pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, na semana passada durante ato de entrega de Moção de Louvor a Força Tática. Cobrado por Marcinho para estar mais presente as sessões, o juiz afirmou que não comparece porque os túneis cavados pelos detentos para tentar fugir do Cadeião são mais frescos que o plenário da Câmara. Apesar de não frequentar as sessões, o juiz disse que se mantém informado sobre o dia a dia do legislativo acompanhando o Jornal Oeste.
 
Cutucão
 
Bastou o juiz dar uma cutucada, para que Marcinho desse um jeito no corpo. Durante a semana ele mandou instalar novos condicionadores de ar no plenário, arrumou o contador de tempo e colocou divisórias de vidro. Agora só falta ele, ao estilo Ricardo Henry, promover a inauguração da obra com direto a coquetel e coletiva com a imprensa.
 
Atrito
 
Falando ainda do interesse da prefeitura e da Câmara em aumentar o teto para dispensa de licitação, o assessor especial Átila Gattas, o secretário de Governo Wilson Kishi e o vereador Rubens Macedo (PR), ficaram furiosos com o vereador Edmilson Tavares (PMDB), que na ultima sessão da Câmara, usando a prerrogativa de líder, retirou de pauta o projeto. A Coluna apurou que decisão de Tavares teria levado Kishi a exigir do prefeito a sua substituição na liderança. Assim como Atila, Kishi quer que Rubens Macedo assuma o posto de líder.
 
Transparência?
 
A Coluna apurou que a licitação para contratação de uma empresa para emitir o cartão vale compras para os servidores da prefeitura de Cáceres, foi paralisada a pedido de algumas empresas que identificaram irregularidades no processo. A coisa foi tão cabulosa que o Tribunal de Contas foi acionado e interveio na questão. O Jornal Oeste provocou a prefeitura para falar sobre o assunto, mas ela preferiu o silêncio.
 
Fenômeno
 
Durante o 16º Arraiá Corrêa, uma brincadeira feita pelo apresentador Big Régis, comprovou o fenômeno que se tornou o repórter cinematográfico Pedro Miguel, do site RIPANOSMALNDROS. A pedido de Big, a multidão que estava na festa ergueu os braços para dizer que ouve o ‘Banzé da Gatunada’, todas as manhãs pela Radio Difusora. Hoje, indiscutivelmente, o relato das ocorrências policiais com o linguajar cacerense e humor é a maior audiência da mídia de Cáceres entre 7h30 e 8h da manhã. Nem mesmo o profissionalíssimo jornal da Radio Centro América está sendo páreo para o ‘Neguinho’.
 
Registro
 
Outro dia vi uma assessora do deputado doutor Leonardo (PDT), postar em uma rede social que o repasse do recurso do FETHAB que está levando a prefeitura de Cáceres a comprar máquinas, seria um trabalho do deputado e do mini Collor que governa nosso Estado. Não é verdade. O repasse do FETHB é obra do ex-deputado José Riva e o mini Collor só está repassando por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
PT
 
Em reuniões realizadas na semana passada a executiva municipal do PT decidiu participar do processo eleitoral do ano que vem em Cáceres. Quatro nomes foram colocados como pré-candidatos a prefeito: Os professores da Unemat, João de Deus e Dimas Santana Neves, Rafael Costa e James Cabral. Apesar de ter projeto próprio, uma fonte da legenda afirmou que o partido está aberto ao dialogo com todos, com exceção do PSDB, DEM e do PSB, adversários do PT em nível nacional. No grupo do Jornal Oeste no aplicativo WhatsApp, o professor Orlandir Cavalcante colocou resistência a uma aproximação com o prefeito Francis Maris (PMDB), por conta da forma como ele trata os servidores municipais e a politica de Educação do município.
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