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15/06/2015 - 12:39 | Atualizado em 15/06/2015 - 12:54

Desfocado

Poucas participações nos torneios de pesca e comércio fraco são as provas incontestes que o Festival Internacional de Pesca Esportiva de Cáceres (FIPe), precisa ser resgatado, sob pena de acabar. Para que isso ocorra, será necessário que a prefeitura mostre competência e ao longo do ano consiga patrocínios que possam subsidiar o custo dos torneios de pesca para que as inscrições tenham uma taxa simbólica privilegiando a participação da maioria da população. Uma das maneiras que vejo para que os torneios de pesca, embarcada e canoa, voltem a ser grandes é a mudança da data, para fazê-los coincidir com a abertura da temporada de pesca em março, um período que tem levado centenas de pescadores ao rio após quatro meses de Piracema. Outro esforço que é preciso ser feito, é a mobilização de patrocínios para que possam ser ofertados shows nacionais gratuitos a toda a população. O modelo implementado este ano pode até ter sido econômico para o município, mas sepultou o apelo popular do evento. A bilheteira dos cinco shows estima um público pagante 40 mil pessoas, isso prova que pela primeira vez em mais de trinta anos, milhares de cacerenses deixaram de participar do FIPe.
 
Pontuais
 
Com a experiência de expectador e de quem trabalhou por quatros anos consecutivos na Assessoria de Imprensa do FIPe, observei atentamente o evento deste ano e como forma de contribuir para ajustes futuros gostaria de apontar alguns pontos positivos e negativos. Os pontos positivos foram à inovação do sorteio de um carro aos competidores da pesca, o novo local do parque de diversões e a realização de palestras na Sematur. Os pontos negativos foram à cobrança de ingressos, os shows sertanejos, a disposição das barracas na área em frente ao Palco 2 e a falta de decoração na Praça Barão e nas demais praças da cidade. Na minha opinião o letreiro no trevo de acesso e a viola de cocho gigante na área do FIPe, tiveram seus brilhos empanados pela replica do templo de Salomão construída no cais da Praça Barão do Rio Branco. Pelos R$ 130 mil pagos a uma empresa de Cuiabá pelo serviço, acredito que muita gente em Cáceres faria melhor e talvez com menos recurso.
 
Transparência
 
Agora vamos aguardar para o mais breve possível a prestação de contas do FIPe. Vamos ver de fato quem ajudou como foram aplicados os recursos e quanto o município arrecadou de impostos com o evento.
 
Aval
 
O deputado federal Fábio Garcia, presidente do PSB de Mato Grosso esteve em Cáceres neste final de semana para reunir com correligionários. Durante a visita, acompanhado do presidente da executiva municipal, vereador Tarcísio Paulino e dos membros, Moacyr Barbosa e José Carlos Job, Garcia acertou o ingresso do professor Adriano Silva na legenda. Adriano é o primeiro suplente da coligação PSB/PP que elegeu três deputados estaduais. A ida para o PSB aumenta as chances de Cáceres passar a contar com dois deputados estaduais. Além, disso ele passa a ser mais uma opção do PSB para disputar a prefeitura de Cáceres no ano que vem. A filiação do ex-reitor da Unemat também vai reforça a chapa de vereadores do PSB já que com ele vão se filiar dez pré-candidatos.
 
Osso
 
Mesmo com os dois principais nomes do grupo inelegíveis, os Henrys não desistem. Infiltrados no grupo do senador Wellington Fagundes (PR), através de José de Assis Guaresqui, eles sonham inclusive em lançar um nome da família para ser candidato à vice no projeto de reeleição do prefeito Francis Maris (PMDB). Os nomes a serem disponibilizados seriam da matriarca Hortência Henry, da ex-primeira-dama Andrea Henry e da manda chuva da TV Descalvados, Paty Henry. A articulação tem o aval do presidente da Câmara, vereador Marcinho Lacerda (PMDB), que também está olho na vice de Francis se ele vier a deixar o PMDB.
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