Imprimir

Imprimir Artigo

06/04/2015 - 13:17 | Atualizado em 06/04/2015 - 13:19

Polêmica

A maioria dos vereadores da Câmara de Cáceres parece não estar nem um pouco preocupada em ser lembrada no futuro como aqueles que aprovaram uma Lei que deu poderes para o prefeito aumentar o valor da conta d´água como e quando quiser.  Pelo que a coluna apurou, há uma forte tendência de que a maioria dos parlamentares aprovem a Lei que transforma a SAEC em Autarquia com este dispositivo.
 
Preconceituosa
 
Dado ao descuido da maioria dos vereadores é bem provável que a Lei preconceituosa e ilegal que cria o Auxilio Alimentação, seja aprovada com vários erros jurídicos questionáveis como, por exemplo, o dispositivo que dá poderes ao prefeito para suspender o beneficio a qualquer momento por Decreto. Não sou advogado, mas me parece que uma Lei só pode ser revogada por outra Lei.
 
Devagar
 
Por falar em Câmara, a atual mesa diretora, presidida pelo vereador Marcinho Lacerda (PMDB), ainda não mostrou a que veio. Depois de noventa dias, o plenário continua sem ar condicionado e não há data para realização do concurso público determinado pela Justiça.
 
Prefeitáveis
 
No ponto de vista político e financeiro, a eleição municipal do ano que vem em Cáceres será polarizada entre oposição e situação. A situação caminha para ter uma chapa da situação com o prefeito Francis Maris (PMDB) candidato a reeleição com o secretário de Saúde, Wilson Kishi (PDT) de vice. Os candidatos a prefeito e a vice da oposição devem sair de uma frente que está sendo formada pelo PSB, Solidariedade, PP e PR e que deve ganhar a adesão de uma dezena de partidos, entre eles, o DEM/PTB, PSD, PPS, PV, PT e PC do B. Entre os nomes cotados para compor a chapa majoritária estão os do ex-prefeito Túlio Fontes (PSB), do professor Adriano Silva (PP), do presidente de honra do Cacerense, Renato Fidelis (Sem partido) e dos vereadores Edmilson Campos (PR) e Félix Alvares (Solidariedade). Os nomes dos petistas James Cabral e Alonso Batista também já são ventilados. O cardiologista Sérgio Arruda, que era uma aposta de renovação, está fora da disputa de prefeito por ter se filiado prematuramente no PDT que deve ser esvaziado com a saída eminente do governador Pedro Taques que deve ir para o PSB de Túlio Fontes.
 
Celinho
 
A trajetória politica do ex-vereador Célio Silva, somada há alguns acontecimentos recentes, teriam levado o pai do deputado doutor Leonardo (PDT) a pedir que ele se mantenha longe do parlamentar em Cáceres. A gota d’água teria sido a repercussão negativa da nomeação do irmão de Celinho, Cesar Silva para Assembleia Legislativa. A coluna apurou que um grupo de ‘soldados eleitorais’ do doutor Leo, enfurecidos, partiram para cima do deputado e de sua família após a divulgação das nomeações dos Silva e de Claudiney Pedroso.
 
Peito
 
Por falar em nomeações, Marcos Ribeiro do clã de Manuel Português, já está despachando como coordenador na 4 ª Ciretran por indicação de Leonardo. Também com aval do deputado, Deusdel Ferreira (Ferreirão) continuará no antigo Ipemat e Chico Vigo se mantém, por enquanto, no Escritório Regional de Saúde. A coluna apurou que uma facção dos ‘soldados eleitorais’ do doutor Leo quer colocar em seu lugar o fisioterapeuta Juliano Garcia. Além desses, ainda há dois peitões disponíveis, no Indea e na Empaer para onde quer ir Vilson Sato. Pelo andar da carruagem, não deve sobrar nada para Marcelão Cardoso e seus pimpolhos.
 
Imexíveis

Os secretários Nelci Longhi (Educação), Claudio Henrique (Ação Social) e Júlio Parreira (Sematur), seguem prestigiados pelo prefeito Francis Maris (PMDB). Do grupo que iniciou a gestão, eles são os únicos que permanecem. Apesar de polêmica e ainda ter falhas de gestão, Nelci está conseguindo sobreviver no cargo, algo que Claudio Henrique, faz com maestria, pois é político. Já Parreira, com atuação fraca, ao que parece se mantém pela gratidão que o prefeito tem pelo empenho da família Parreira na campanha de 2012.
Imprimir