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09/03/2015 - 13:47 | Atualizado em 09/03/2015 - 16:53

Teimoso

Com relação à manchete deste domingo, 8, do jornal Expressão do considerado Sinézio Alcântara, sobre a decisão da juíza Josiane Quinto que determinou a suspensão das nomeações feitas pelo atual presidente da Câmara de Vereadores de Cáceres, Marcinho Lacerda (PMDB), gostaria de reafirmar que a magistrada e o Ministério Público Estadual estão corretos, e reconhecer que o vereador Edmilson Campos (PR), novamente mostrou inteligência ao não assinar as nomeações prevendo que isso iria acontecer.
 
Cego
 
Na verdade isso só aconteceu porque desde que assumiu a presidência, Marcinho tem sido ‘emprenhado pelos ouvidos’, pelo prefeito Francis Maris (PMDB) e alguns de seus assessores diretos, para conter a atuação de Edmilson Campos (PR), que vem se destacando como principal opositor a atual administração. Ao comprar uma briga com Café Bule por conta das nomeações, ele ficou cego ao ponto de não observar que o argumento que utilizou para sustentar a sua decisão estava equivocado já que a Lei que reestruturou o quadro de servidores era na verdade, parte da exigência do TAC assinado por ele e os demais membros da mesa diretora anterior que não foi cumprindo em sua totalidade. Clique no link a seguir e veja http://www.mpmt.mp.br/mobile/conteudo.php?sid=58&cid=64914
 
Teatro
 
Sem humildade para reconhecer o erro, Marcinho que enterrou prematuramente o seu discurso de posse, a meu ver, complicou ainda mais a sua situação ao tentar chantagear e atacar a decisão da Justiça. Diferente do que ele vem falando desde segunda-feira, 2, quando foi notificado, a Câmara tem sim a estrutura necessária para realizar as sessões ordinárias até a realização do concurso. Tanto é assim, que no mesmo dia, ele remanejou o Advogado José Tadeu Mesquita, que foi exonerado da função por determinação da Justiça, para o cargo de Chefe de Gabinete, que é um cargo de confiança. O mesmo ocorreu com o economista Odiner de Sá, que também foi exonerado da função de Contador, porém foi remanejado para o cargo de Assessor da Presidência que também é de confiança. E para continuar cumprindo um compromisso feito na ultima eleição de deputado estadual, ele remanejou o cantor Vitor Hurtado, que vinha ocupando o cargo de Chefe de Gabinete, para a Assessoria Técnica que vinha sendo ocupada há seis anos pelo eficiente Antônio Anibal da Mota Cuyabano (Biba).
 
Ciumeira
 
E a ciumeira de Marcinho e de outros vereadores de Edmilson Campos (PR) tem fundamento. A sua persistente posição de opositor acaba de levar o setor empresarial, segmento formado na sua maioria por eleitores e apoiadores de Francis, a procurá-lo para tentar frear a onda de aumento dos impostos municipais.
 
Incrédulos
 
Mesmo com as justificativas do Assessor Especial, Átila Gattass, que esteve presente juntamente com o secretário de Finanças, Bruno Frank Teixeira, na Assembleia Geral realizada na ultima sexta-feira, 6, a maioria dos servidores da prefeitura de Cáceres deixaram o encontro convictos de que a Reforma Administrativa proposta pelo município não resultará em melhoria salarial e de que o Vale Compras de R$ 200 reais que a administração estuda conceder, é um mecanismo político para justificar futuramente a impossibilidade do aumento. Até mesmo o governista presidente da Câmara, Marcinho Lacerda (PMDB), que assistiu o pregão no qual foi escolhida empresa que executará o serviço, já não crê que a Reforma atenderá as expectativas dos trabalhadores. Na sexta-feira, 9, antes da Assembleia ele chegou a telefonar para o presidente do Sindicato dos Servidores (SSPM), Claudiney Lima para dizer que não acredita que a empresa que ganhou o pregão tenha capacidade de executar o serviço, sobre tudo, por conta do preço, R$ 93 mil reais, muito abaixo do valor inicial da proposta que era de R$ 230 mil reais.

Pacu
 
A abertura da temporada de pesca em Cáceres que ocorre no dia seguinte ao fim da Piracema, está se transformando em um evento só comparado aos bons anos do Festival de Pesca. A famosa pesca do Pacu atraiu nesta primeira semana de março, milhares de pessoas ao rio Paraguai, entre elas, o ex-deputado federal Pedro Henry, que cumpre prisão em regime semiaberto. Com uma reluzente tornozeleira, mas chique que a do Cuco, ele aproveitou a estada em Cáceres para se encontrar com os vereadores Alvacir Alencar (PP) e Edmilson Campos (PR), antigos correligionários. O papo, é claro, foi à administração Francis Maris (PMDB).
 
Justo
 
Na semana que passou o Ministério do Trabalho, por meio da Delegacia Regional do Trabalho (DRT/MT), concedeu o registro de Jornalista Profissional Provisionado, ao companheiro Luiz Garcia, repórter da Radio Difusora AM de Cáceres, um dos mais antigos em atividade na cidade. Com o registro, Garcia, que não teve a mesma oportunidade que o seu irmão Luís Esmael, que cursou jornalismo e hoje atua no jornal A Gazeta, poderá a partir de agora, assinar como responsável pelo departamento de jornalismo da radio. Ele agora faz parte do seleto grupo de jornalistas composto por Luizmar Faquini, Toninho Costa, Edmilson Campos, Sinézio Alcântara e João Arruda, que se tornaram jornalistas pelo longo exercício prático da atividade. Vale ressaltar que os registros provisionados só valem para os estados onde são expedidos. Em cidades que possuem o curso de jornalismo, ele é vetado. 
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